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18 de janeiro de 2016

PARA DERROTAR ACM NETO, WAGNER COMPROU APOIO DE RADIALISTA

Nem comprando bostéticos Wagner evitou vitória de ACM Neto
O ex-governador, Jaques Wagner, está sendo acusado de comprar o apoio do radialista  Mário Kértesz ao PT nas eleições para a Prefeitura de Salvador em 2012, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, que apresentou mensagens trocadas no segundo turno daquela eleição e que mostram a compra do apoio de Mário Kertész a Pellegrino paga pela empreiteira OAS. A reportagem relata que mensagens de telefone interceptadas por investigadores da Operação Lava Jato mostram entendimentos entre o governador Jaques Wagner e o presidente da empreiteira OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o “Léo Pinheiro”. Pinheiro foi condenado por participar do esquema de propinas da Petrobras. As conversas, diretas, entre eles e outros membros do governo baiano aconteceram durante a segunda gestão de Wagner, entre 2011 e 2014. A suspeita dos investigadores é de uma série de mensagens combinaram doações para a campanha petista e depois o apoio de Kertész, então no PMDB. O material está sob sigilo, mantido em Brasília e na Justiça Federal do Paraná. As interceptações das mensagens de texto, entre agosto de 2012 e outubro de 2014, mostra uma negociação de apoio financeiro à campanha de Nelson Pellegrino e pedidos de intermediação de Wagner junto ao governo federal a favor da OAS. No dia seguinte, Kertész marcou coletiva para anunciar sua saída do PMDB e apoio a Pellegrino. Neste dia Léo Pinheiro enviou a Jaques Wagner a mensagem “assunto MK, preciso lhe falar. Abs.” Um pouco mais cedo, ele tinha enviado mensagem a Manuel Ribeiro Filho. No texto, escreveu “O endereço que filho me forneceu foi M.K. Street 3.600”. A suspeita dos investigadores é de que o número se refira ao valor a ser pago a Kertész. Depois, os executivos da OAS comentaram “o valor é muito alto”. 

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