NAS ELEIÇÕES DESTE ANO, ITABUNA NÃO TERÁ CÉU DE BRIGADEIRO PARA O PT

A corrupção faz as bandeiras do PT serem jogadas no lixo

O PT de Itabuna possui 3 grandes obstáculos para superar em 2016: explicar o fracasso que tem sido o governo da presidenta Dilma Rousseff, o marasmo da administração do governador Rui Costa em Itabuna e a insistência egocêntrica em querer por suas garras de ave de rapina nos cofres da prefeitura, de um candidato que é reconhecidamente inadimplente da palavra, corrupto, cínico, traidor, mentiroso e desacreditado para a grande maioria dos eleitores itabunenses. Sem primeiro retirar estes 3 espinhos da sua roseira, o petismo em Itabuna estará fadado ao fracasso e não há quem o faça reflorescer. DILMA NÃO AJUDA - O desfecho da crise política que engoliu todo o ano de 2015, culminando com o pedido de impeachment da presidente Dilma e o processo de cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), se dará só neste ano de 2016. Ao julgar o rito do impeachment, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu procedimentos que deverão alongar o processo por todo o primeiro semestre. Noutra decisão, também judicializada, o pedido de afastamento de Eduardo Cunha será analisado em fevereiro próximo. Ou seja, o pico da crise política que ameaça os mandatos de dois chefes de Poder – Dilma e Cunha – acontecerá neste semestre vigente. Sendo assim, o ápice do conflito, em sua temperatura mais alta, coincidirá com o início da campanha eleitoral e este fato implicará em mais obstáculo para o PT de Itabuna e demais cidades brasileiras. Para o bem ou mal, a disputa municipal sofrerá influência direta dos confrontos da política nacional e esta da outra, num processo de intensa retroalimentação. A princípio, os efeitos devem ser mais negativos para o governo, a governabilidade e o impeachment. No período pré-eleitoral, pré-candidatos sobem o tom das críticas e elegem o alvo da insatisfação geral, apontando erros do governo, seus rumos e o agravamento da crise econômica, constituindo fator de mobilização. Além do governo da presidente Dilma, o governador Rui Costa e o prefeito Claudevane Leite (PRB) serão alvo de protestos, especialmente por conta do baixo crescimento econômico, que afeta as receitas estaduais e municipais, com consequência no cumprimento de promessas feitas na eleição passada e obrigações administrativas básicas, como o oferecimento de bons serviços de saúde, segurança, assistência social e ducação. O eleitor não perdoará aqueles que não conseguiram vencer o desafio, impondo derrotas e renovação de mandatos. Se até lá, o processo de impeachment não tiver sido resolvido, terá na indignação do eleitorado combustível inflamado.