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O próximo prefeito de Itabuna, terá que agir para gerar empregos |
Acostumamo-nos a escutar ultimamente que a escassez de mão de obra qualificada representa um entrave ao desenvolvimento itabunense. Localizar o gargalo não é tarefa simples porque a questão é multidimensional. Existem fatores que transcendem os muros das escolas, mas que se manifestam intensamente nas suas salas de aula. A violência cotidiana, por exemplo, é uma dura realidade que dificulta o bom trabalho docente. Chegar saudável e qualificado do ponto de vista instrucional à fase adulta é ainda uma aventura complexa para uma parcela expressiva dos jovens em nosso município. Problemas dessa magnitude explodem dentro das salas de aula das nossas deficientes escolas públicas. Aproximadamente milhares de nossos jovens entre 18 e 25 anos não estão estudando, tampouco trabalhando ou buscando emprego. Trata-se de um número que gira ao redor de 15 a 20 mil de itabunenses, ou seja, maior do que a população inteira de Itapé, Barro Preto, ou São José da Vitória. Não se pode considerar um exagero, portanto, afirmar que Itabuna está aterrorizando o seu próprio futuro. Existem responsabilidades constitucionais dispersas a serem compartilhadas pelas três instâncias dos poderes públicos da federação. Nesse sentido, o que está será debatido nessas próximas eleições municipais sobre essas complexas questões? Das propostas políticas que serão apresentadas, quais serão relevantes e modificarão efetivamente o rumo desses trágicos acontecimentos citados a partir da gestão pública municipal inteligente? Só espero que essa questão não permaneça sendo destratada, maltratadas, ou omitidas pelos políticos e que seja, efetivamente, priorizada quando eleito, diplomado e empossado, para que tenhamos um futuro promissor, para este importante seguimento da nossa sociedade itabunense.
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