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19 de janeiro de 2016

CRISE FAZ AMURC ORIENTAR PREFEITOS CONTRA CARNAVAL

Para Lenildo Santana a prioridade é investir apenas no essencial
Sem dinheiro em caixa para esbanjar e com dívidas com fornecedores, a maioria das prefeituras baianas vai reduzir investimentos na realização do carnaval. A festa deve ser mais simples, com artistas locais e menos onerosos para os cofres públicos. Estes são alguns dos efeitos da crise econômica que promete se agravar ao longo de 2016 e provoca recessão. Por outro lado, os órgãos fiscalizadores e de controle da aplicação do dinheiro público, entre eles o Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, ministérios públicos Federal e Estadual e até a Receita Federal estão mais atentos com relação aos gastos públicos neste ano de eleição municipal. A própria Associação dos Municípios da Região Cacaueira (Amurc) recomenda aos prefeitos reduzirem gastos com festas carnavalescas. Naquelas cidades que decretaram situação de emergência por conta da estiagem prolongada, a recomendação é suspender as festas de carnaval e utilizar os recursos disponíveis para socorrer a população e os animais. O presidente da Amurc, Lenildo Santana, orienta, principalmente aos prefeitos dos municípios em situação de emergência, para usarem o bom-senso nos gastos com a folia de Momo. “Os prefeitos que decretaram situação de emergência e recebem recursos públicos para o socorro das vítimas devem conversar com a população e explicar que os recursos disponíveis são para o socorro das vítimas da seca. O que sobrar deve ser aplicado na Educação, Saúde e Assistência Social. Os gastos com as festas devem ser em outro momento”, diz Lenildo Santana, ao lembrar que o momento é de “apreensão e de economia”.

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