![]() |
| Wagner tem nome, de novo, acusado de se beneficiar da corrupção |
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que a campanha ao governo da Bahia de 2006 do atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, recebeu dinheiro de propina de uma obra da estatal em Salvador. A afirmação faz parte de um documento em que Cerveró elencou fatos que pretendia revelar antes de fechar o acordo de delação. Ele confirmou posteriormente as informações nos depoimentos de delação premiada prestados. O conteúdo foi apreendido em novembro de 2015 no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT), durante a deflagração da Operação Politeia, e divulgados ontem pelo jornal Valor Econômico. A RPC também teve acesso aos documentos. Sob o título “Jaques Wagner x Gabrielli”, Cerveró diz que “na campanha para o governo da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli”. Segundo o delator, o então presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da estatal para Salvador “sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para a referida área no Rio de Janeiro”. Cerveró diz que foi construído um prédio na Bahia, onde atualmente funciona o setor financeiro da estatal. O ex-diretor diz que era de conhecimento entre os diretores da Petrobras de que, na construção do prédio, houve o pagamento de propina para a campanha de Jaques Wagner, que acabou eleito em segundo turno. Cerveró disse que não sabe qual empreiteira construiu o prédio, mas que acredita que foi a própria construtora que repassou a doação para a campanha.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.