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| Selem Rachid Asmar: é educador na mais absoluta concepção |
A crise brasileira atual, não é passageira e não adiantam para afugentá-la, os Programas Sociais. É preciso conter a Inflação e ajustar as contas do Governo. É preciso que haja medidas que visem aumentar os negócios, buscando mais Justiça Social. O Brasil deve fugir das armadilhas, dos atalhos sem sofrimento, levando à euforia barata e passageira: a crise é profunda e desafiante. Não bastam a Operação Lava Jato, Sérgio Moro, prisão dos corruptos; políticos, empreiteiros e empresários. O Brasil foi rebaixado por agências de risco e por não conter seus gastos. Em 2015, o Real foi a moeda que mais se desvalorizou. Nada disso foi por acaso. Com a Presidente Dilma no comando do País, abateu-se a atual tempestade econômica causada pelo próprio Governo, contaminando não somente a Inflação, o Desemprego e a Indústria. A corrupção generalizada no partido do Governo trazia o carimbo do subproduto da política e da impunidade. O projeto de poder de Dilma e Lula fez de 2015 um ano (desnudado do véu e da máscara) descoberto grande assalto do País: o ano que passou, não deixará saudades, à maioria dos brasileiros: gado marcado... Este Natal foi de estagnação, de depressão que promete durar mais alguns anos. O Desemprego deverá crescer mais ainda no primeiro semestre, também o custo de vida. O “paradeiro” após as animadas festas de fim de ano (isso é bem da índole brasileira) traz obrigações com a Educação, acabando a hipnose, somente após o Carnaval, pois as falas da Presidente nesse início de ano comparam a comunicação de massa com suas mentiras e promessas à exaustão. É Dilma buscando aumentar sua popularidade em baixa vertiginosa. Sua agenda única é a manutenção de seu mandato em tempos tão periclitantes, agravados pela catastrófica saúde do brasileiro, agora com o Zica Vírus em vôo livre, contaminando quem faz parte do grande exército dos que não lhe depositam confiança em seu desgoverno. Haja marketing! Apesar de ser esta uma crise endêmica, muitos acham que a saída da Presidente, através impeachment ou não, seria a solução. Complicadores como os filhos de Lula e o caçula tendo que explicar sua relação mediante vantagens com lobistas e o ex Presidente com suas facilitações de empréstimos junto ao BNDES e ligações com países socialistas quebrados, esquentando o primeiro semestre. Os bancos de investimentos financeiros permanecem céticos, com juros altos e seletivos, enquanto aumentam os gastos públicos e a arrecadação de impostos, mesmo em tempos de grande incerteza e crise difícil de ser debelada. O investimento se retrai. Muitos dos ladrões estão soltos, a Presidente não tem seu norte, enquanto o rombo fiscal se mostra muito elevado. Foi exposta ao País a fratura de um Governo desmoralizado, num momento em que o Brasil foi rebaixado em todos os sentidos, apontou um articulista. A amiga da Presidente, a Ministra Kátia Abreu evidencia seu desequilíbrio ao atirar uísque no rosto de Serra, mostrando que o mar não está pra peixe, em tempos do Legislativo e do Executivo se afunilando. É a falência total da governança, enquanto nossos corações clamam por um ano muito menos aético, sofrido e decepcionante que o ano de 2015. Mas, as incertezas, continuam: Nelson Barbosa é solução? O conceito do Brasil lá fora não dificultará negociações necessárias e alianças imprescindíveis? Dilma continuará com seu estilo absolutista? Quantos anos são necessários para o Brasil sair do atoleiro dessa crise? A Indústria e outros setores continuarão desempregando até guando? Dilma continuará mostrando sua falta de talento pra governar, principalmente na crise da qual seu Governo é o patrono? Essas e outras grandes questões estarão evidentes já no primeiro semestre de 2016. Ao que parece (“ceteris paribus”), dadas as mesmas condições e os mesmos atores, é bom apertar ainda mais o cinto... Feliz Ano Novo, Brasil! Por Selem Rachid Asmar: doutor em Sociologia pela Universidade de Paris e Diretor–Presidente da Selem Sondagem de Opinião.

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