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Câmara Itabuna

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2 de novembro de 2015

A MORTE EXISTE SIM! E DÓI! E MACHUCA!


Coloquei esta estátua de Cristo no Cemitério de Itabuna, para
Identificar o mausoléu da minha família e saudar quem a ver



Hoje reverenciaremos na oração os nossos irmãos falecidos. O Dia de Finados coloca-nos diante de uma questão fundamental para nossa existência: a questão da morte. Nosso modo de enfrentar a vida depende muito do modo como encaramos a morte e vice-versa! Há quatro modos possíveis de encará-la: (1) Há aqueles que cinicamente a ignoram. Vivem como se um dia não tivessem que morrer: preocupam-se tão somente com esta vida: comamos e bebamos! Estes, quando tiverem que enfrentar a própria morte, que vazio, que absurdo encontrarão! É o preço a pagar pelo modo leviano com que viveram a vida! Isto é triste porque quando o homem não pensa na morte, esquece que é passageiro e, assim, começa a julgar-se Deus de si mesmo e tudo que consegue é infernizar sua vida e a dos outros. São tantos os exemplos atuais... (2) Há ainda aqueles que diante da morte se angustiam, apavoram-se até ao desespero; sentem-se esmagados pela certeza da poderosa adversária. (3) Há também os otimistas ingênuos. Vemo-los nessas seitas esotéricas de inspiração oriental e em todas as doutrinas reencarnacionistas. Afirmam que o mal, a doença, a morte, são apenas ilusão: a meditação, o autocontrole, a purificação contínua, podem libertar o homem de tais ilusões; o Espiritismo, proclama, bêbado de doce ilusão: “A morte não existe. Não há mortos. Não há morte para nos agredir; há somente uma desencarnação! Mas, há ainda um último modo de encarar a morte, tipicamente cristão. Sabemos que ela é uma realidade que não estava no plano de Deus para nós: não fomos criados para a ela, mas para a vida! Deus não é o autor da morte, não a quer nem se conforma com ela! Por isso mesmo enviou-nos o seu Filho, aquele mesmo que disse: “Eu sou a Vida; eu sou a Ressurreição!” Ele morreu da nossa morte para que nós não morramos sozinhos, mas morramos com ele e como ele, que venceu a morte! A morte, que era como uma caverna escura, sem saída, tornou-se um túnel, cujo final é luminoso. Cristo arrombou as portas da morte! Ela tornou-se apenas uma passagem para a nossa Páscoa deste mundo para o Pai: “Ainda que eu passe pelo vale da morte, nenhum mal temerei, porque está comigo!” Em Cristo a morte pode ser enfrentada e vencida! Ela continua dolorosa, mas se no dia a dia aprendermos a viver unidos a Cristo e a vivenciar as pequenas mortes de cada momento em comunhão com Senhor que venceu a morte, a morte final será um “adormecer em Cristo”. Rezemos pelos nossos mortos, para que estejam plenamente na Glória do Ressuscitado. – Dai-lhes, Senhor, o Descanso eterno; que a Luz perpétua os ilumine! As suas almas repousem em paz! Amém.

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