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29 de junho de 2015

NEM TODOS SÃO DE DEUS, OU TOLERANTES AOS RELIGIOSOS

Os falsos profetas e fanáticos estão deturpando todas as religiões
A pedrada que atingiu a menina de 11 anos que vestia roupas do Candomblé, no Rio de Janeiro, é mais um alerta para um problema que vem ganhando vulto: a intolerância religiosa. Apesar de a prática de uma religião ser um direito reconhecido pela Constituição e o Brasil, um País pacífico e conhecido por sua diversidade cultural, os casos de discriminação e intolerância religiosa têm ganhado espaço na sociedade. As violações dos direitos humanos e a discriminação religiosa no País, mostram que a questão não foi superada no Brasil. As principais vítimas são as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. A discriminação das religiões de matriz africana pode também estar ligada ao racismo. A intolerância extrapola a religião e também se relaciona com questões socioeconômicas e políticas. A onda de fundamentalismo e intolerância religiosa tem cada vez mais deixado o campo das ideias e adquirido características violentas. O que está na base disso tudo é a incapacidade de conviver com a diferença e a diversidade. A liberdade religiosa diz respeito ao direito tanto na escolha de determinada convicção ou tradição religiosa, quanto o de não proferir religião alguma. Para um País que se orgulha de reunir diversos povos, num caldeirão cultural tão admirado pelos estrangeiros, é de lamentar que ainda se chegue ao ponto de agredir outra pessoa por professar uma fé diferente. Isso mostra que ainda há um longo caminho a percorrer até construirmos uma sociedade baseada no respeito mútuo e na convivência pacífica entre todos.

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