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A representação feminina na Câmara de Itabuna é decepcionante e inerte |
Dos atuais vinte e um vereadores de Itabuna, apenas duas são mulheres. Se revertêssemos este quantitativo de gênero e a qualidade fosse a mesma da Soldado Valéria (PSC) e de Carmem do Posto (Pros), talvez chegássemos a uma só vereadora, que servisse para as funções de parlamentar municipal. Este conceito não é machista, pois os homens também tem decepcionado em mais de 90% da sua representação como edis. O fato é que Itabuna não tem sido favorecida pela mulheres que são eleitas para o Poder Legislativo. Para ver o que são elas como fiscalizadora do erário, basta verificar a quantidade de vezes que compareceram na inspetoria do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), afim de analisarem contratos e compras da Prefeitura. O resultado é pior que pífio. É zero. Em nenhuma vez Carmem e Valéria subiram as escadas do escritório do TCM, para fiscalizarem as contas do prefeito e seus secretários. Como legisladora, as vereadoras não criaram leis; não encaminharam indicações para os governos estadual e federal; não requereram melhoria para as condições de vida para as próprias mulheres da cidade e nem atuaram para Itabuna ser uma cidade mais agradável para seus moradores e visitantes. Elas fracassam como tribunas, pois suas falas não são ouvidas; parecem mudas, pois não ouvem o clamor de quem grita contra o marasmo e a inércia dos seus mandatos e parecem cegas, por não verem o quanto podem melhor representar o gênero feminino na Câmara Municipal de Itabuna. São mulheres, que se fazem menores, na falta de grandeza do parlamento.
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