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5 de março de 2015

NÃO SE DEVE ESPERAR APENAS QUE LEIS INIBAM A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES


Até na DEAM a mulher é vítima de injustiça: morosidade
A Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira, o projeto de lei do Senado que classifica o feminicídio como crime hediondo e o inclui como homicídio qualificado. A proposta aprovada estabelece que existem razões de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar, ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher. Ele prevê o aumento da pena em um terço se o crime acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; se for contra adolescente menor de 14 anos ou adulto acima de 60 anos ou ainda pessoa com deficiência. As estatística colocou o Brasil em posição de um dos líderes no mundo em números de assassinatos de mulheres. A Lei Maria da Penha tem impacto positivo na redução desse drama. A lei tem feito diminuir em a taxa de homicídios domésticos, a partir de 2006, quando entrou em vigor. Isso implica dizer que a Lei Maria da Penha foi responsável por evitar milhares de casos de violência doméstica no país. Aparentemente, a Lei Maria da Penha teve papel importante para coibir a violência de gênero, uma vez que a violência generalizada na sociedade estava aumentando. Especialistas acreditam que, se não tivesse havido a Lei Maria da Penha, a trajetória de homicídios de mulheres no Brasil teria crescido muito mais. Esse resultado pode ser atribuído ao aumento da pena para o agressor, às condições de segurança para que a vítima denuncie e ao aperfeiçoamento do sistema de Justiça Criminal para atender de forma mais efetiva os casos de violência doméstica. Além disso, com a lei, as mulheres começaram a perder o medo de denunciar e de buscar ajuda e proteção. O Estado brasileiro, suas instituições e a própria sociedade estão mais engajados para que efetivamente diminua a violência contra a mulher. Entretanto, o grande número de casos ainda registrados mostra que ainda há um grande caminho a percorrer.

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