Reclamações sobre as dificuldades e deficiências do serviço de saúde pública frequentam com certa assiduidade o noticiário em Itabuna. A maioria delas se refere à espera tanto na hora de marcar uma consulta especialmente para algumas especialidades quanto no momento da espera pelo atendimento na fila já dentro da unidade de saúde. Há três meses Mõnica Teixeiratenta marcar uma consulta com um neurologista na Central de Regulação do SUS para sua mãe Maria de Lourdes Teixeira da Silva, 47 anos. Segundo ela, as tentativas começaram desde agosto, sem sucesso. Todas as vezes em que tentou nos últimos três meses recebeu como resposta o pedido para voltar na semana seguinte. Maria de Lourdes mora em Coaraci e depende da filha para marcar sua consulta. Atualmente ela toma antidepressivos e medicamentos para controlar dores de cabeça e a pressão arterial. A cada quinze dias ela precisa fazer uma viagem até Itabuna para se consultar gratuitamente com uma médica conhecida de sua filha. No entanto, o diagnóstico de seu problema está dependendo de um exame de ressonância. Sem condições para custeá-lo em uma clínica privada, Maria de Lourdes depende de uma consulta em hospital público para a partir daí conseguir realizar a ressonância. Não há previsão de quando ela será atendida. De acordo com o secretário de Saúde, Erick Ettinger, há uma grande demanda de pacientes para as diversas especialidades oferecidas na unidade e este seria o motivo que poderia causar demora nas marcações. Diferentemente da história de Maria de Lourdes, que já precisou outras vezes de atendimento na rede pública de saúde, o servidor público Clodovil Marque de Souza, 51 anos, foi pela primeira vez em uma clínica conveniada com o SUS para fazer um exame de próstata. O servidor conta que ficou três horas esperando a consulta marcada havia oito meses. Clodovil relata que encontrou cerca de 100 pessoas esperando pelo mesmo procedimento, mas havia apenas 50 fichas disponíveis. No local não havia cadeiras suficientes para os pacientes que aguardavam. "Posso dizer que foi uma experiência assustadora. Fiquei satisfeito ao fazer os exames anteriormente à consulta em um clínica, mas o atendimento funciona aos trancos e barrancos", conta.
Prefeitura Itabuna
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Trief
8 de novembro de 2014
DEMORA MUITO MARCAR CONSULTAS E SER ATENDIDO EM ITABUNA
Reclamações sobre as dificuldades e deficiências do serviço de saúde pública frequentam com certa assiduidade o noticiário em Itabuna. A maioria delas se refere à espera tanto na hora de marcar uma consulta especialmente para algumas especialidades quanto no momento da espera pelo atendimento na fila já dentro da unidade de saúde. Há três meses Mõnica Teixeiratenta marcar uma consulta com um neurologista na Central de Regulação do SUS para sua mãe Maria de Lourdes Teixeira da Silva, 47 anos. Segundo ela, as tentativas começaram desde agosto, sem sucesso. Todas as vezes em que tentou nos últimos três meses recebeu como resposta o pedido para voltar na semana seguinte. Maria de Lourdes mora em Coaraci e depende da filha para marcar sua consulta. Atualmente ela toma antidepressivos e medicamentos para controlar dores de cabeça e a pressão arterial. A cada quinze dias ela precisa fazer uma viagem até Itabuna para se consultar gratuitamente com uma médica conhecida de sua filha. No entanto, o diagnóstico de seu problema está dependendo de um exame de ressonância. Sem condições para custeá-lo em uma clínica privada, Maria de Lourdes depende de uma consulta em hospital público para a partir daí conseguir realizar a ressonância. Não há previsão de quando ela será atendida. De acordo com o secretário de Saúde, Erick Ettinger, há uma grande demanda de pacientes para as diversas especialidades oferecidas na unidade e este seria o motivo que poderia causar demora nas marcações. Diferentemente da história de Maria de Lourdes, que já precisou outras vezes de atendimento na rede pública de saúde, o servidor público Clodovil Marque de Souza, 51 anos, foi pela primeira vez em uma clínica conveniada com o SUS para fazer um exame de próstata. O servidor conta que ficou três horas esperando a consulta marcada havia oito meses. Clodovil relata que encontrou cerca de 100 pessoas esperando pelo mesmo procedimento, mas havia apenas 50 fichas disponíveis. No local não havia cadeiras suficientes para os pacientes que aguardavam. "Posso dizer que foi uma experiência assustadora. Fiquei satisfeito ao fazer os exames anteriormente à consulta em um clínica, mas o atendimento funciona aos trancos e barrancos", conta.
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