Decidi hoje à tarde não mais apresentar o Programa "Sem papas na língua", na Rádio Jornal de Itabuna, por rejeitar qualquer possibilidade mínima de manipulação, censura e limitação à liberdade de expressão. Não posso ser agente de imprensa, sem democracia e sem direito à informação crítica, investigativa e denunciadora. Me senti prostituído e insignificante. Me submeti nos tempos recentes, à condição imposta para não denunciar, ou criticar governantes e políticos bandidos do colarinho branco. Me condicionaram a calar-me diante da hipocrisia, enganações e mazelas de indivíduos vigaristas e criminosos, que se utilizam da política, para ludibriar e disfarçar suas reais intensões e ações. Me senti incomodado e acabei concluindo, que permanecer sendo amordaçado, seria um despautério a que jamais deverei me submeter. Nunca fui, não sou e jamais serei instrumento de manobras de quem quer que seja, para agir e falar o que não me convém, em meus posicionamentos ideológicos e políticos. Saiu de cabeça erguido e convencido, que sou maior que a mesquinhez dos injustos e farsantes; que sou melhor fora de tudo o que julgo inconveniente e impertinente. Por minhas convicções e por considerar que não devo me calar diante de deputado vagabundo e ladrão, que paga para se propagar e silenciar seus críticos; que não devo me omitir sobre fatos maledicentes e que é pouco tudo o que eu vinha desenvolvendo recentemente no programa, é que decidi sair sem ser expulso, para manter minha cabeça erguida e meu carácter irretocável. Em respeito à minha história e meu perfil de comunicador sem papas na língua, saiu com meus agradecimentos a todos, que direta, ou indiretamente, me ajudaram a ser o homem que não se vende e nem se rende e que jamais faria o jogo sujo de quem tem ficha suja e que tentar acabar com o que ainda nos resta de perspectiva de uma Itabuna e sul da Bahia mais justos, progressistas e humanistas. Obrigado a todos. Val Cabral.
Prefeitura Itabuna
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Câmara Itabuna
26 de setembro de 2014
NÃO DÁ PARA SER RADIALISTA COM PAPAS NA LÍNGUA
Decidi hoje à tarde não mais apresentar o Programa "Sem papas na língua", na Rádio Jornal de Itabuna, por rejeitar qualquer possibilidade mínima de manipulação, censura e limitação à liberdade de expressão. Não posso ser agente de imprensa, sem democracia e sem direito à informação crítica, investigativa e denunciadora. Me senti prostituído e insignificante. Me submeti nos tempos recentes, à condição imposta para não denunciar, ou criticar governantes e políticos bandidos do colarinho branco. Me condicionaram a calar-me diante da hipocrisia, enganações e mazelas de indivíduos vigaristas e criminosos, que se utilizam da política, para ludibriar e disfarçar suas reais intensões e ações. Me senti incomodado e acabei concluindo, que permanecer sendo amordaçado, seria um despautério a que jamais deverei me submeter. Nunca fui, não sou e jamais serei instrumento de manobras de quem quer que seja, para agir e falar o que não me convém, em meus posicionamentos ideológicos e políticos. Saiu de cabeça erguido e convencido, que sou maior que a mesquinhez dos injustos e farsantes; que sou melhor fora de tudo o que julgo inconveniente e impertinente. Por minhas convicções e por considerar que não devo me calar diante de deputado vagabundo e ladrão, que paga para se propagar e silenciar seus críticos; que não devo me omitir sobre fatos maledicentes e que é pouco tudo o que eu vinha desenvolvendo recentemente no programa, é que decidi sair sem ser expulso, para manter minha cabeça erguida e meu carácter irretocável. Em respeito à minha história e meu perfil de comunicador sem papas na língua, saiu com meus agradecimentos a todos, que direta, ou indiretamente, me ajudaram a ser o homem que não se vende e nem se rende e que jamais faria o jogo sujo de quem tem ficha suja e que tentar acabar com o que ainda nos resta de perspectiva de uma Itabuna e sul da Bahia mais justos, progressistas e humanistas. Obrigado a todos. Val Cabral.
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