Depois das tentativas de Governo do Estado e iniciativa privada de salvarem o famoso Hospital Espanhol, a unidade encerrou hoje suas atividades. Segundo o diretor do corpo clínico do hospital, Djean Amorim, em entrevista ao Bahia Notícias, com o fim das atividades, a cidade (e o estado) perdem 270 leitos, sendo 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 12 de UTIs pediátricas. "O problema é que não há nenhuma movimentação para resolver isso", lamentou Amorim, que trabalha há 20 anos no local. O único setor que não foi atingido é o de hemodiálise, mas mesmo assim não há garantia de que também sobreviva. Uma reunião nesta quarta-feira (10) no Ministério Público Estadual (MP-BA) vai discutir a crise do Espanhol, com a presença do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA). Em 2013, um acordo entre o Estado (Desenbahia), a Caixa Econômica Federal e o Espanhol estabeleceu um plano de reestruturação financeira para salvar a unidade, mas mesmo assim não houve resultado. Dos R$ 107,6 milhões, o hospital recebeu R$ 82 milhões e ficou impedido de receber o restante por critérios exigidos pela Caixa. Segundo Amorim, funcionários e médicos continuam sem receber salários.
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