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22 de agosto de 2014

NADA VALE TANTO A PENA QUANTO REALIZAR UM SONHO

Carlos Alberto nasceu em uma cidade pequena do interior, na maternidade da Santa Casa, onde seu pai trabalhava como faxineiro. Vindo de uma família muito pobre, pai faxineiro e mãe que lavava e passava roupa para fora, os poucos dinheiros que ganhavam mal davam para se alimentarem e se vestirem. Filho caçula de uma família de seis irmãos, passou sua infância dentro do hospital onde nasceu e local em que seu pai trabalhava como faxineiro. Carlos tinha um sonho: queria ser médico. A medida que foi crescendo, sua vontade de ser médico foi aumentando e muitas vezes ele foi colocado para fora do hospital por curiosidade em aprender, mas também por atrapalhar o andamento do trabalho no hospital, pois percorria todos os setores. Ao completar 12 anos, Carlos começou a trabalhar na farmácia de seu tio Vicente, antigo farmacêutico da cidade, que, devido à pobreza e à falta de recursos da maioria da população, fazia do senhor Vicente o médico da família. Depois de dois anos de muito trabalho e dedicação, Carlos tornou-se um verdadeiro farmacêutico de interior. Mas seu sonho ainda não havia sido realizado. Seu tio Vicente, que acabara de perder o único filho, vendo a dedicação do sobrinho, passa a tratá-lo como filho e decide bancar seus estudos: conversou com os pais de Carlos e com ele foi para a capital, onde lá pagou todas as despesas até vê-lo formado em medicina. Não teve a felicidade de vê-lo formado, pois faleceu um mês antes da formatura. Carlos foi um dos melhores alunos da turma e da faculdade, onde anos depois também lecionou, tornando-se famoso entre seus amigos, alunos e sociedade. Anos depois, decidiu voltar à sua cidade natal, onde dedicaria a sua vida a cuidar dos menos favorecidos, com muita dedicação e carinho, no mesmo hospital onde nascera. Acabou se tornando prefeito da cidade por sua grande contribuição à cidade, onde também foi considerado um dos melhores prefeitos do País. Alguns anos depois, a Associação Nacional de Medicina chamou-o para lhe prestar uma homenagem. Ao fim do discurso, o orador o pergunta: – Como é que um menino pobre, nascido numa cidade pequena, conseguiu tornar-se um médico famoso como o senhor? Carlos apenas disse: – A vida não é apenas a que a gente vive, mas também a que a gente sonha. Eu era pobre, mas vivi um sonho. Valeu a pena...

Um comentário:

  1. Val Cabral23 agosto, 2014

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