Em seguida, ela acordou em um leito de hospital em Gaza para encontrar suas duas pernas e braço direito cobertos em ataduras e descobrir ter sofrido fraturas e queimaduras graves após sua casa ser atingida em um ataque aéreo de Israel. Ela também ficou sabendo da morte de maior parte de sua família. Yasmin sobreviveu, mas dados divulgados nesta quarta-feira pela Unicef, a agência da Organização das Nações Unidas para a infância, revelaram que 419 crianças palestinas não tiveram a mesma sorte e morreram durante a guerra de quase um mês na Faixa de Gaza. O número superou as 350 crianças que morreram na invasão terrestre de três semanas conduzida por Israel no enclave cinco anos atrás. Ao menos seis crianças israelenses foram registradas como feridas em decorrência de foguetes lançados de Gaza contra Israel no mês passado, de acordo com estatísticas preliminares da Unicef. Yasmin disse ter sido informada que sua mãe, irmã de seis anos e irmão de três meses morreram, assim como seu tio e primo, quando um míssil israelense atingiu sua casa há dois dias. Desde então, Gaza voltou a ficar tranquila com a obediência por parte de palestinos e israelenses a um cessar-fogo que, espera-se, possa resultar em uma trégua mais duradoura na sequência de uma guerra que devastou grande parte do enclave densamente povoado. "Eu estava ajudando minha mãe enquanto ela fazia pão, então não sei o que aconteceu. Quando acordei no hospital eles me contaram o que aconteceu", disse Yasmin à Reuters enquanto se preparava para uma cirurgia em seu braço quebrado. "Minha mãe morreu, minha irmã, que deveria começar a primeira série na escola, e meu irmão bebê. Meu tio também foi martirizado e meu primo também", disse Yasmin com uma voz tênue, esforçando-se para tomar fôlego. Por Nidal al-Mughrabi
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