Após participar do debate que discutiu a segurança pública no estado, na Reitoria da Universidade Federal da Bahia, a senadora e candidata ao governo, Lídice da Mata (PSB), voltou a criticar a sistematização do setor durante entrevista a rádio Tudo FM na manhã de ontem. Na conversa, a socialista partiu para defesa da mudança da concepção de segurança pública sem perder a oportunidade de atingir o atual governador. "É baixo o poder de desvendar os crimes no nosso estado. Tem de se monitorar o alcance das metas, mas esse processo de gestão foi insuficiente, não conseguiu dar resultados. É preciso mudança de concepção de segurança pública. Tem de ter um conceito de proteção do cidadão", apostou. Outro ponto de destaque na sabatina da postulante ao Palácio de Ondina foi o polêmico projeto da Polícia Militar. Pelos tramites da Assembleia Legislativa, a proposição deve ser votada ainda no início de agosto. Lídice prometeu que, caso chegue a cadeira de governadora deverá revogar a legislação que passa para a SSP o comando máximo, ao invés vez do chefe do Executivo. "O governador está abrindo mão de uma posição que é sua de força suprema. Eu acho que isso é uma sinalização negativa. Ou você faz uma mudança na estrutura da Polícia Militar e luta para que ela ocorra no Congresso Nacional ou você assume de perto. E esse é o meu compromisso", afirmou. Na mesma oportunidade, a senadora aproveitou para relacionar o tema com comparações à gestão do ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB). "Estive com consultores de segurança pública de todo o país. Nós aqui na Bahia fizemos um programa chamado Pacto Pela Vida inspirado no governo de Eduardo Campos, em Pernambuco. Por que lá deu certo e aqui não deu? Porque o compromisso de Eduardo de conduzir essa questão pessoalmente levou-o a constituir nos primeiros dias de governo uma assessoria de segurança pública. No primeiro ano de governo passou-se quatro meses se debatendo no governo inteiro um projeto que resultou no programa. A presença do governador fazia com que o Legislativo e Judiciário, assim como Defensoria e Ministério Público, atuassem mais de perto", concluiu.
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