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21 de julho de 2014

GAZA ARDE SOB AS BOMBAS, QUE MATAM INOCENTES

Confirmada a incursão militar terrestre do poderoso exército de Israel sobre a rebelde e precariamente armada Faixa de Gaza, caminha a passos largos o aprofundamento de um longo e lento asfixiamento de uma população sofrida e deserdada, espremida entre radicalismos mútuos e ódios acumulados. O estopim para esse massacre que, antes da incursão terrestre, já havia assassinado 230 palestinos lá residentes (além de ter ferido outros 1,6 mil) foi o misterioso assassinato de três jovens israelenses. Mesmo sem comprovação sobre os autores do triplo crime, um jovem palestino foi executado por radicais israelitas em vingança – e a mortandade voltou a se estabelecer na região. Israel acusou os resistentes que habitam Gaza por lançamentos de foguetes contra áreas judaicas. Embora tais artefatos não tenham, felizmente, provocado mortos nem feridos, a iniciativa foi entendida como uma declaração de guerra. A Faixa de Gaza passou, então, a ser bombardeada. Depois da chuva de bombas sobre essa área palestina, tréguas humanitárias foram propostas e até encaminhadas, mas novamente as autoridades israelenses denunciaram que rojões haviam sido disparados pelos palestinos a partir de Gaza e a ofensiva recrudesceu. Sem chances de defesa, Gaza arde sob as bombas. E pouco ou nada terá a contrapor aos tanques modernos que rosnam sobre a sofrida faixa. Inerte, e impotente, a ONU emite comunicados apelando pela paz – que não ouvidos nem pelos radicais islâmicos nem pelo governo israelense, ambos apostam na força. E a força bruta vai demarcando terreno, ceifando como sempre vidas civis de todas as idades. Qual será o resultado dessa política de revide deflagrada pelo governo israelense? Além dos óbitos e baixas na população palestina, o que sobrará de Gaza? O ódio recrudescerá, entranhado nos parentes e aderentes das vítimas. Os mais radicais entre os radicais se fortalecerão apontando o exemplo de seus civis trucidados e direcionando suas ações belicosas contra alvos civis do que identificam como o “outro lado”. Como sempre, os inocentes, os desarmados serão as vítimas preferenciais, numa história conhecida – e ignorada – por toda a humanidade. Até quando?

Um comentário:

  1. Val Cabral21 julho, 2014

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