Relatório do Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas da União (TCU) recomenda que os responsáveis pela negociação
de compra da refinaria de Pasadena sejam responsabilizados por eventuais perdas
da estatal. O negócio, que contou com o aval da hoje presidente da República,
Dilma Rousseff, foi iniciado em 2006 e concluído em 2012, após um longo litígio
e gasto superior a US$ 1 bilhão. Para o MP, as falhas dos gestores da Petrobrás
na condução do negócio foram "acima do razoável". Em 2006, Dilma, que
era chefe da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, presidia o
Conselho de Administração da Petrobrás. No mês passado, ao saber que o Estado
publicaria uma reportagem que revelaria seu voto favorável à compra de 50% da
refinaria naquele ano, a presidente divulgou nota na qual afirmou só ter
apoiado o negócio porque foi mal informada sobre as cláusulas do contrato. Em
2008, ainda como presidente do Conselho de Administração, Dilma passou a ser
contra o negócio e atuou para tentar barrar a compra de 100% da refinaria, algo
que, em razão de custos judiciais, encareceu ainda mais a transação, que
precisou ser concretizada. O relatório final do TCU, que usará o trabalho da
procuradoria de contas como base, deve sair em julho, mês em que a campanha
eleitoral será iniciada. Em entrevista no mês passado, o relator do caso de
Pasadena no tribunal, ministro José Jorge, afirmou: "Como a compra passou
pelo Conselho Administração e pela Diretoria, como regra geral do TCU, eles
podem ser chamados a se explicar". (Estadão).14 de abril de 2014
TCU PEDE QUE DILMA E CONSELHEIROS RESPONDAM POR PASADENA
Relatório do Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas da União (TCU) recomenda que os responsáveis pela negociação
de compra da refinaria de Pasadena sejam responsabilizados por eventuais perdas
da estatal. O negócio, que contou com o aval da hoje presidente da República,
Dilma Rousseff, foi iniciado em 2006 e concluído em 2012, após um longo litígio
e gasto superior a US$ 1 bilhão. Para o MP, as falhas dos gestores da Petrobrás
na condução do negócio foram "acima do razoável". Em 2006, Dilma, que
era chefe da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, presidia o
Conselho de Administração da Petrobrás. No mês passado, ao saber que o Estado
publicaria uma reportagem que revelaria seu voto favorável à compra de 50% da
refinaria naquele ano, a presidente divulgou nota na qual afirmou só ter
apoiado o negócio porque foi mal informada sobre as cláusulas do contrato. Em
2008, ainda como presidente do Conselho de Administração, Dilma passou a ser
contra o negócio e atuou para tentar barrar a compra de 100% da refinaria, algo
que, em razão de custos judiciais, encareceu ainda mais a transação, que
precisou ser concretizada. O relatório final do TCU, que usará o trabalho da
procuradoria de contas como base, deve sair em julho, mês em que a campanha
eleitoral será iniciada. Em entrevista no mês passado, o relator do caso de
Pasadena no tribunal, ministro José Jorge, afirmou: "Como a compra passou
pelo Conselho Administração e pela Diretoria, como regra geral do TCU, eles
podem ser chamados a se explicar". (Estadão).
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