Um gerente de loja de 32 anos foi
morto por policiais militares na madrugada de quarta-feira (23), em Cidade
Ademar, zona sul de São Paulo, após ser confundido com um criminoso. O gerente
de loja Osvaldo José Zaratini era na verdade refém de um bandido na hora em que
foi baleado. Em sua mão havia um celular, mas os PMs atiraram porque, de acordo
com o boletim de ocorrência, acreditaram que fosse uma arma. Zaratini
estava em seu carro, um Volkswagen Saveiro branco, quando foi abordado por um
assaltante pouco antes das 23h de terça. Rafael Lima de Oliveira, 28 anos,
portava uma arma, disse que estava ferido e exigiu que o gerente o levasse a um
hospital. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que Oliveira
havia roubado um Hyundai i30 e, no momento em que abordou Zaratini, estava
fugindo de policiais militares que faziam uma ronda na região. A polícia
recebeu informações de moradores de que o criminoso estava dentro de uma
Saveiro e começou a procurá-lo. Quando encontraram o carro, os PMs deram ordem
de parada mas, segundo o boletim de ocorrência, o motorista acelerou para se
afastar. Ao chegarem na Rua Luis Stolb esquina com a Rua Gomes de Amorim,
Zaratini parou o carro e saiu correndo em direção aos policiais com um celular
nas mãos. A polícia disse que Oliveira também saiu do veículo e, com a
arma em punho, começou a atirar. Os policiais dispararam diversas vezes na
direção dos dois homens. Feridos, os dois foram levados ao Hospital Municipal
Arthur Ribeiro de Saboya, no bairro de Jabaquara. Zaratini já chegou ao
hospital sem vida. O assaltante passou por cirurgia e, até a noite desta
quarta, permanecia internado sob escolta policial, sob ordem de prisão. A SSP
afirmou que, após a apuração sobre a identidade das vítimas e o depoimento de
uma testemunha, foi constatado que o empresário não era cúmplice do assaltante
e que o “objeto que ele levava ao sair do carro era um celular”. Um
inquérito policial foi aberto para investigar a atuação dos PMs envolvidos na
ocorrência. Eles ficarão afastados até a conclusão da investigação. Osvaldo
José Zaratini era gerente de uma loja de tintas, de acordo com informações de
sua página no Facebook. Na rede social, diversos amigos e desconhecidos
escreveram mensagens em solidariedade à família dele. Em uma de suas últimas
postagens,, o empresário desejava uma “ótima” semana para todos, depois de
passar por um feriado “abençoado”.
NÃO MAIS POSTAREMOS OPINIÕES (ANÔNIMAS, OU NÃO) – Estávamos como um dos blogs com maior quantidade de postagens de opiniões dos leitores. Nunca censuramos, ou deixamos de inserir os comentários enviados sobre nossas matérias, artigos e notícias. Inclusive aqueles que nos ofendiam, caluniavam, difamavam, injuriavam... Entretanto, tivemos diversos dissabores com pessoas enfurecidas com comentários caluniosos, que os prejudicavam, constrangiam e cujos autores eram anônimos, ou se identificavam com o subterfúgio de nomes fictícios e irreais. Diante destes fatos e das sérias consequências decorrentes destas atitudes insanas e inaceitáveis, decidimos suspender a postagem de todos comentários e esperamos contar com a tolerância e compreensão de todos, pois não temos como identificar quem são os leitores que só querem bagunçar, ou nos criar situações embaraçosas. Pesquisaremos um sistema que possamos integrar aqui, para identificar, verdadeiramente, os autores dos comentários nos enviados e assim fazer cada qual responder por eventuais ilícitos. Eventualmente, postamos as matérias em nossa página de facebook e lá é impossível a postagem de comentários anônimos e de autoria inverídica. Portanto, sugerimos este espaço para os leitores educados, bem intencionados e conscientes das consequências de tudo o que é escrito para o conhecimento público. Agradecidamente, Val Cabral.
ResponderExcluir