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ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pré-candidata ao Senado
Eliana Calmon (PSB) declarou que “todos” os órgãos da Bahia – dos três poderes
– estão “cooptados” pelo governo do Estado. “O Tribunal de Justiça, o
Ministério Público, o Tribunal de Contas, é tudo assim. Se você vai para um
lado, ele se fecha. Sabe onde é assim? Rondônia”, comparou, em entrevista ao
Bahia Notícias. Na unidade federativa da Região Norte, um desembargador é
acusado, entre outras irregularidades, do pagamento indevido de R$ 4 milhões em
precatórios em benefício de um grupo de advogados e do desaparecimento de R$ 10
milhões. Ela lamenta não ter conseguido, enquanto ministra, a contribuição do
governador Jaques Wagner para corrigir as deficiências do Judiciário baiano.
“Eu liguei para [o atual presidente do Esporte Clube Bahia e ex-assessor
especial do governador] Fernando Schmidt e disse: ‘Fernando, você me conhece,
eu vou entrar de sola na Bahia, porque até agora não consegui nada e gostaria
que você comunicasse isso ao governador, porque ele precisa me ajudar'. Ele não
fez nada. Pelo contrário”, criticou. Eliana listou outros locais em que houve
resultados efetivos na parceria do CNJ com o Executivo – segundo ela,
Pernambuco, comandado por seu correligionário Eduardo Campos, e Amazonas,
administrado por Omar Aziz (PSD). Filiada simbolicamente à Rede
Sustentabilidade, partido liderado pela ex-senadora Marina Silva não-oficializado
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujos membros estão provisoriamente no
PSB, a ex-ministra refuta a possibilidade de aproximação do PT no segundo
turno. “Se Lídice não for para o segundo turno, eu devo me recolher com a
Rede”, antecipou. Eliana descarta, no entanto, usar dados de investigações do
órgão fiscalizador da Justiça em campanha eleitoral. "Seria uma
indignidade", considerou. Por José Marques
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