Tem passado despercebido pela atenta
mídia e pelo poder público, em especial neste 2014, um “detalhe” que prejudica
milhares de consumidores de água em Itabuna. São inocentes que apenas reclamam
e não obtêm resposta convincente para algo tão óbvio quanto o trovão depois do
relâmpago e a necessidade do prefeito Vane fazer Renascer o direito do
itabunense ser respeitado por sua empresa de água e saneamento: a Emasa, ganhou
nova diretoria, com o antigo Ricardo Campos voltando ao seu comando, mas
preservou o vício de desdenhar sua freguesia – seja cobrando valores de darem
inveja ao mais vil agiota por um produto de qualidade mediana, seja pela falta
de humanidade com quem lhe enche os cofres regularmente. É a mãe de família que
pagava R$ 100 e agora lhe são cobrados R$ 250, por exemplo, ou o trabalhador
que carrega uma pilha de comprovantes e permanece com o “nome sujo”, sem falar
do entra-e-sai de advogados com clientes prontos a rever seus direitos perante a
Justiça. Impotentes e submissos, os funcionários engolem gritos, ameaças e
palavrões de quem cansou de ouvir mentiras e promessas não cumpridas. Ou ligou
e alguém ignorou o chamado. Diariamente a sala de atendimento da empresa parece
um auditório apinhado de gente tresloucada com os mais absurdos procedimentos
da empresa, que é uma das campeãs no ranking de reclamações nos órgãos de
proteção ao consumidor. E caminha célere rumo a liderança, para desespero dos
seus clientes. Passou da hora de a Emasa aprender a considerar o apelo daqueles
que dela necessitam. Sempre é tempo de evitar a reação dos que se sentem
sistematicamente lesados. Sempre é tempo!
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