Diferente do
que muitos pensavam, o anúncio do nome do candidato da chapa oposicionista que
baterá de frente com o escolhido pelo PT, Rui Costa, não sairá nestes dias e
deverá ficar mesmo para o fim do mês. A
informação foi confirmada pelo prefeito ACM Neto (DEM), durante entrevista à
Rádio Metrópole, na manhã de ontem (18).
O alcaide, até então principal articulador da união entre PMDB e DEM e
indicado pelos concorrentes correligionárias Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira
Lima (PMDB) como detentor da escolha, não mais se coloca como o único
responsável pela indicação. Ele agora, pela fala, reparte a responsabilidade com
o grupo. “Não caberá a mim apontar o dedo e dizer: ‘Você é candidato, você não
é candidato’. Estou tentando costurar uma construção coletiva, por isso que
exige mais tempo”, disse. A afirmação do prefeito também acaba indo de encontro
a Geddel, que, no fim de semana passado, afirmou em uma festa de aniversário
que o martelo havia sido batido e que ele assumiria a cabeça da chapa, tirando
Souto do páreo. Outro assunto importante abordado pelo democrata foi o
imbróglio que envolve o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo
Nilo (PDT), com a vaga de vice da chapa petista. O pedetista ensaiou uma
proximidade com a oposição, diante da revolta de ter perdido a vaga para o
progressista João Leão. Chegou a participar da posse do novo secretário da Casa
Civil de ACM Neto, Luiz Carreira, o que levantou burburinho no campo político:
cogitaram uma aproximação dele com a chapa oposicionista. Neto não descartou a
possibilidade da ida de Nilo, mas, sabiamente, compreende que o ingresso dele
dependerá de uma afinação de discurso com a legenda em que o presidente da
Assembleia está filiado. “Depois do candidato escolhido, daremos a ele a
autoridade para conversar com quem quiser. Se o PDT estiver aberto ao diálogo,
iremos conversar, sim. E deve ser conduzido pelo escolhido”, afirmou. Um
possível acordo com o PDT, mesmo com a cogitação de Nilo assumir um cargo
grande na majoritária oposicionista, pode ser algo difícil de acontecer, mas
não impossível. Segundo informações de bastidores, o presidente estadual do
PDT, deputado federal Félix Mendonça, já tem uma proximidade com o governador
Jaques Wagner (PT), inclusive, a sua irmã, a ex-vereadora Andrea Mendonça, hoje
é titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.

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