A Prefeitura de Salvador mostrou que é possível
não só realizar um carnaval auto-suficiente sob o ponto de vista econômico, mas
obter lucro com a festa. Segundo o Prefeito ACM Neto o evento custou R$30
milhões, mas foram arrecadados R$ 48 milhões, sendo R$ 20 milhões das
cervejarias e R$ 18 milhões de outros patrocinadores, como Petrobras, Itaú e
governo do Estado. Ou seja, o carnaval da Bahia deu lucro. Especialistas
ouvidos pelo Bahia Econômica afirmam que o esquema de patrocínio através das
cervejarias foi um modelo de patrocínio privado e muito bem montado e deve
permanecer nas próximas edições da festa, ativando um circuito competitivo no
âmbito das maiores empresas produtoras de cervejas do país. Isso estaria
ocorrendo porque o mercado nordestino de consumo de cerveja é o que mais cresce
no país e várias cervejarias passaram a investir visando aumentar seu market
share (participação no mercado). O Carnaval representou também um forte
estímulo a economia da cidade, atraindo 550 turistas de toda a parte, segundo a
Setur, e movimentando, numa conta ampla, cerca de R$ 1 bilhão, contabilizando-se
todos os setores envolvidos direta ou indiretamente com o
evento. Cada turista gastou em média R$ 370 por dia, o que gera uma massa
de recursos vinda de fora da cidade que dificilmente ocorre em outros
períodos do ano. Somente no aeroporto passaram 400 mil pessoas durante os seis
dias de folia. Já os cruzeiros marítimos trouxeram 15 mil visitantes no
período. Cerca de 87% dos turistas, fora da Bahia, que vieram à cidade foram
provenientes de São Paulo, Minas Gerias e Brasília, o que elevou a taxa de ocupação
hoteleira para 92% nos hotéis do circuito. 
Prefeitura Itabuna
 |
Trief
6 de março de 2014
CARNAVAL DE SALVADOR DEU LUCRO E FOI MODELO DE PATROCÍNIO PRIVADO
A Prefeitura de Salvador mostrou que é possível
não só realizar um carnaval auto-suficiente sob o ponto de vista econômico, mas
obter lucro com a festa. Segundo o Prefeito ACM Neto o evento custou R$30
milhões, mas foram arrecadados R$ 48 milhões, sendo R$ 20 milhões das
cervejarias e R$ 18 milhões de outros patrocinadores, como Petrobras, Itaú e
governo do Estado. Ou seja, o carnaval da Bahia deu lucro. Especialistas
ouvidos pelo Bahia Econômica afirmam que o esquema de patrocínio através das
cervejarias foi um modelo de patrocínio privado e muito bem montado e deve
permanecer nas próximas edições da festa, ativando um circuito competitivo no
âmbito das maiores empresas produtoras de cervejas do país. Isso estaria
ocorrendo porque o mercado nordestino de consumo de cerveja é o que mais cresce
no país e várias cervejarias passaram a investir visando aumentar seu market
share (participação no mercado). O Carnaval representou também um forte
estímulo a economia da cidade, atraindo 550 turistas de toda a parte, segundo a
Setur, e movimentando, numa conta ampla, cerca de R$ 1 bilhão, contabilizando-se
todos os setores envolvidos direta ou indiretamente com o
evento. Cada turista gastou em média R$ 370 por dia, o que gera uma massa
de recursos vinda de fora da cidade que dificilmente ocorre em outros
períodos do ano. Somente no aeroporto passaram 400 mil pessoas durante os seis
dias de folia. Já os cruzeiros marítimos trouxeram 15 mil visitantes no
período. Cerca de 87% dos turistas, fora da Bahia, que vieram à cidade foram
provenientes de São Paulo, Minas Gerias e Brasília, o que elevou a taxa de ocupação
hoteleira para 92% nos hotéis do circuito.
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