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Já estava se transformando em estigma a suspeita de que
o prefeito Claudevane Leite [PRB], era a décima quinta pessoa depois de ninguém
no comando da prefeitura de Itabuna. Não seria difícil elencar centenas de
situações em que o prefeito acabou submetido à condição de contra regra, na
relação de decisões onde prevaleceram as ordens do vice-prefeito, Wenceslau
Júnior [PC do B]. Para demonstrar que este é um fato inquestionável, há de se
recordar do episódio em que um comunista alto servidor comissionado da
secretaria da Educação, foi exonerado por Vane sob gravíssima acusação de
assédio sexual e apenas três dias após, o vice o recontrator com cargo de maior
relevância e salário mais elevado. Mas veio a ideia da Prefeitura promover o
carnaval antecipado e em sua carona a suspeita de que mais uma vez o vice faria
Vane ser subjugado por interesses exclusivos dos cururus. E Vane permitiu que se
anunciasse a festa do fantoche Rei Momo na mesma semana em que ele assinou um
Decreto de Emergência, em decorrência das enchentes e do risco de uma epidemia
de dengue na cidade. E o mundo desmoronou sobre a cabeça do prefeito, sem a
mesma leveza da queda das serpentinas em bailes de mascarados. A comunidade evangélica
protestou; a oposição esbravejou; o Ministério Público ameaçou culpar o alcaide
por eventuais consequências ruins e poucas pessoas pouparam criticas ao
carnaval. O fato é que o prefeito cancelou a festa e com isso desagradou os
comunistas, que pretendiam alavancar as candidaturas de Davidson e Aldenes, ao
som dos trios elétricos e sem custos pessoais. As próximas horas dimensionarão
as consequências da decisão do prefeito. Mas o que se pode confirmar agora, é
que Vane decidiu renascer e fazer prevalecer sua posição de chefe e de quem não
quer mais saber de ser boneco de ventríloquo dos cururus.
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