O Grupo Gay da Bahia (GGB) anunciou a criação de um
SIM (Sistema de Intermediação de Mão de Obra) voltado para o público LGBT
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros). O programa SIM
LGBT, explica Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, tem como foco a inclusão e
a qualificação de mão de obra, principalmente para jovens em busca da primeira
oportunidade no mercado de trabalho. Os cursos de qualificação profissional
serão oferecidos através de parcerias com a Coordenação Estadual LGBT da
Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) e a Universidade
Salvador (Unifacs), por meio do Programa Voluntários Unir. Já a intermediação
da mão de obra junto a empresas acontecerá através do GGB, mais antiga entidade
civil brasileira que milita pelos direitos dos homossexuais. A iniciativa
nasceu a partir de uma sugestão da vereadora Fabíola Mansur (PSB) ao GGB. No
documento encaminhado à entidade, a parlamentar apontou as dificuldades que
muitos LGBTs têm para concorrer a uma vaga no mercado de trabalho, mesmo que
sejam habilitados. Em grande parte, acredita Marcelo Cerqueira, o problema está
na homofobia (preconceito contra homossexuais), que dificultaria o acesso do
público LGBT ao mercado, o que acaba contribuindo para a marginalização dessas
pessoas. O GGB também divulgou dados da 12ª Parada Gay da Bahia que teve
Daniela Mercury como madrinha. De acordo com a entidade 1 milhão de pessoas
compareceram ao desfile,cerca de 30% a mais que o ano passado, o Governo do
Estado e a Prefeitura de Salvador vem participando, mas é preciso adequar essa
aportes de acordo com o crescimento da festa. "O evento é como se fosse um
dia de carnaval, sem a estrutura operacional do carnaval" declarou Marcelo
Cerqueira e segue. "Foi grande sucesso e prestígio para a cidade no
cenário nacional" concluiu. Para a 13ª edição em 2104 o GGB antecipa
alterações na programação do cortejo dos trios que começa ás 13h e segue até ás
19h. A III Feira da Diversidade ganha mais um dia e desfiles de moda para os
novos talentos baianos.

Sempre achei uma tremenda sacanagem, os empregadores se recusarem a empregar homossexuais, por causa do preconceito.
ResponderExcluirEsse povo sabe trabalhar bem e faz tudo com mais determinação que os demais.
Antonio Nogueira
MUITO LEGAL ESTA INICIATIVA.
ResponderExcluirTENHO CERTEZA QUE VAI AJUDAR BASTANTE.
RICARDO BRITO DE ARAÚJO
Ai de nós se não existe o GGB para lutar por nossos direitos e atuar contra qualquer forma de discriminação contra a comunidade GLBT.
ResponderExcluirPor todas as lutas e conquistas, parabéns Marcelo Cerqueira e Luiz Mott.
Vcs não imaginam o quanto vcs são importantes na Bahia.
Cícero Gumarães
Acredito que a criação de um Sistema de Intermediação de Mão de Obra voltado para o público LGBT deverá acabar,ou diminuir as dificuldades que muitas pessoas da comunidade LGBT têm para concorrer a uma vaga no mercado de trabalho. A homofobia, como sabemos, ainda é presente em muitas empresas pelo País. Muito boa esta ideia.
ResponderExcluirNivaldo Batista de Oliveira