Soldados da Força Nacional de Segurança Pública não
tem conseguido conter novas ocupações indígenas a propriedades rurais na Serra
do Padeiro, localizada entre Uma e Buerarema. Fazendas continuam a ser ocupadas
todos os dias e nem as próprias lideranças do movimento indígena sabem ao certo
quantas já foram tomadas na tentativa de fazer com que o governo federal
conclua o processo de demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença. À
medida que aumenta o número de propriedades ocupadas, crescem a tensão e os
registros de atos de violência. Só nas duas últimas semanas, depois que
a Força Nacional chegou à região e o governo baiano anunciou que
reforçaria o efetivo da Polícia Militar na área, estradas ficaram
bloqueadas, casas e veículos foram incendiados e estabelecimentos comerciais,
saqueados. Um trabalhador rural foi baleado durante uma ocupação e um
índio foi morto a tiros em circunstâncias que as autoridades ainda estão
investigando, mas que os índios dizem ter relação com a disputa por terras com
os produtores rurais da região. O total de fazendas instaladas na região pode
chegar a 700. A maioria está nas mãos de pequenos produtores. Cerca de 18 mil
pessoas vivem na área reivindicada como terra indígena. O clima é tenso e as
invasões continuam acontecendo. O efetivo da Força Nacional é irrisório e fica
concentrado na cidade de Buerarema e não na zona rural, desarmando as pessoas e
garantindo a segurança. A área que os índios reivindicam mede 47.376 hectares
(um hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de
futebol oficial) e abrange parte do território das cidades de Buerarema, Ilhéus
e Una. Reivindicada pelos índios há décadas, foi identificada e delimitada
pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em 2009.

Morei vários anos na divisa de Una com Buererema, na época o CIMI e FUNAI demarcava uma reserva, pelo que entendi na época necessitavam de um numero x de índios da tal etnia, mas como este numero era muito inferior ao exigido passarão a "recrutar" índios entre "peões de roça" (brancos moradores das cidades sulbaianas) e até moradores da própria cidade de Buerarema, um amigo meu que tinha boa relação com esse pessoal do CIMI recebeu essa a oferta de jogar seus documentos no mato e virar índio, só não aceitou pois havia feito cursos profissionalizantes e iria perdê-los.
ResponderExcluirA importação de índios "paraguaios" para ocupar terras produtivas no sul da Bahia e depois a FUNAI pedir a demarcação destas terras como indígenas, é um quadro que o governo petista de DILMA quer esconder a todo custo até mesmo para seus próprios filiados. Flávio Batista de Jesus
ResponderExcluirA Força Nacional, composta por 35 soldados, está se revelando uma fraqueza municipal... a violência piorou e ela já se tornou chacota na cidade: só serve para intimidar as pessoas em risco de insegurança na zona urbana.
ResponderExcluirReginaldo Dantas de Almeida
O QUE ESTÁ ACONTECENDO EM BUERAREMA É UM ABSURDO, COM ESSES ÍNDIOS IMPLANTANDO O TERROR E A JUSTIÇA LEGALIZANDO A CRUELDADE, QUE ELES ESTÃO PRATICANDO CONTRA TRABALHADORES RURAIS E FAMÍLIAS DE PRODUTORES RURAIS.
ResponderExcluirESSE SITUAÇÃO ESTÁ SE DESCAMBANDO PARA A REVOLTA POPULAR E SE NADA FOR FEITO IMEDIATAMENTE, PARA CONTER A FÚRIA DESSES CRIMINOSOS, QUE SE DIZEM ÍNDIOS, LOGO O SANGUE COBRIRÁ A REGIÃO CACAUEIRA. E TUDO CULPA DE DILMA E WAGNER, QUE DEIXARAM O SUL DA BAHIA À PRÓPRIA SORTE.
EVERALDO GONÇALVES DOS SANTOS