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26 de agosto de 2013

91 MIL MULHERES FORAM ASSASSINADAS DE 1980 A 2010

O Caderno Complementar “Homicídios Femininos no Brasil” fez um histórico dos assassinatos de mulheres ocorridos de 1980 até 2010 e constatou que foram assassinadas no Brasil quase 91 mil mulheres, 43,5 mil só nos últimos dez anos. De 1980 a 2010 o número de assassinatos passou de 1.353 para 4.297, aumento de 217,6% na quantidade de vítimas fatais. Os crimes apresentaram um crescimento maior até o ano de 1996. A partir deste ano, as taxas foram se estabilizando em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. O relatório destaca ainda que em 2007, ano em que a Lei Maria da Penha entrou em vigor, os assassinatos apresentaram uma leve queda, mas rapidamente as cifras anteriores foram retomadas. Em 2010 foram 4.297 casos, o que representa uma média de 4,4 assassinatos por 100 mil mulheres. Com essa cifra, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil se insere na 7ª posição em uma lista com 84 países. Nos primeiros lugares estão El Salvador, com taxa de 10,3 homicídios para cada 100 mil mulheres, Trinidad e Tobago (7,9), Guatemala (7,9), Rússia (7,1), Colômbia (6,2) e Belize (4,6). O Estado que puxa o Brasil para a 7ª posição é, em primeiro lugar, o Espírito Santo, já que apresenta mais que o dobro da média brasileira com taxa de 9,4 homicídios em cada 100 mil mulheres. A região é seguida por Alagoas (taxa de 8,3 em cada 100 mil mulheres), Paraná (6,3), Paraíba e Mato Grosso do Sul (ambos com taxa de 6,0). Na outra o ponta Piauí, com taxa de homicídios de mulheres de 2,6, é o Estado com o menor índice de assassinatos. Junto a esta região vem São Paulo (taxa de 3,1), Rio de Janeiro (taxa de 3,2), Maranhão (taxa de 3,4) e Santa Catarina (3,6). Os dados divulgados no Caderno Complementar do Mapa da Violência 2012 são uma tentativa de ajudar, com informações, o poder público e demais autoridades responsáveis a elaborarem estratégias mais efetivas de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. Para isso, o Instituto Sangari garante que vai continuar a elaborar o estudo sobre esta problemática para que o material possa servir de subsídio aos que trabalham em favor da causa.

4 comentários:

  1. Isso parece que nunca acaba.
    Mal saimos de um caso que nos assusta e logo surge outro também macabro.
    Quando será que esses homnesn vãpo comprender que muklher não é saco de pancada?
    Maria Helena Santos da Silva

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  2. Acho a vioência doméstica extremamente covarde.
    Juliano Araújo

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  3. Não dá pra compreender o porque de uma cidade como Itabuna está tão violenta. Ricardo Nogueira

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  4. Homem que bate em mulher, faz isso porque se acha dono dela e porque acredita na impunidade, decorrente do medo da mulher se queixar na Delegacia, ou de não ter como se sustentar e sustentar os filhos. Aí preferem continuar apanhando.
    Fernando Guimarães

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