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13 de julho de 2013

CENTRAIS PAGAM CLAQUES PARA ENGROSSAR MOBILIZAÇÃO



Na tentativa de engrossar o ato desta quinta-feira na Avenida Paulista, centrais sindicais usaram de um artifício recorrente durante nas campanhas eleitorais: o pagamento de claques para portar bandeiras, usar camisetas e carregar balões. A iniciativa não resultou, contudo, em aumento relevante do público. As centrais sindicais negaram que contrataram claques, mas O GLOBO localizou diversos jovens que foram pagos durante a mobilização. Vitor Hugo Correia, de 17 anos, por exemplo, admitiu que recebeu R$ 50 da Força Sindical para portar um dos balões da entidade sindical. O jovem e seus amigos, do bairro de Artur Alvim, da periferia de São Paulo, disseram ter sido contratados por um sindicato filiado à Força Sindical. Com camiseta e bandeira da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Viviane Araújo, de 18 anos, disse ter sido paga para participar do ato. — Eu recebi R$ 30 reais para vir aqui. Eles pagaram nosso transporte e disseram que o dinheiro era para a gente comer aqui — contou Viviane. Nem bem o ato havia acabado, pessoas com a camiseta da União Geral dos Trabalhadores (UGT) faziam fila em uma das ruas ao lado do Museu de Arte de São Paulo. Um dos jovens, que assinava uma ficha da entidade sindical, disse ter recebido R$ 50 para estar no protesto. O estudante secundarista Alex da Silva, de 20 anos, e seu amigo Jorge Robério Pereira, de 15 anos, também foram pagos. Eles receberam R$ 50, além do pagamento de transporte e de alimentação, da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). (Tatiana Farah e Gustavo Uribe – oglobo).

13 comentários:

  1. Ronaldo Vieira Dias13 julho, 2013

    O povo esta ficando esperto e deixando de ser o povo manipulado pelo povo que pensa que pode manipular o povo!

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  2. Antonio Bispo de Freitas13 julho, 2013

    o que vimos nestas manifestações do PT e do PC do B, foi um bando de pelegos, distribuídos por ônibus fretados e com o lanche garantido, que em cada aglomeração, não passavam de duzentas pessoas!
    onde, em qualquer manifestação de rua que se preze, vê-se seis ou mais pessoas por metro quadrado, os grupelhos sindicalistas petistas, mal conseguiam colocar uma pessoa a cada cinco metros quadrados!!!!!
    mesmo assim, usando táticas do partido, um pequeno número de malandros, conseguiu fechar todas as principais rodovias e avenidas de São Paulo e outros estados!
    Não conseguiram, em nenhum momento, engrossar suas fileiras, com cidadãos comuns, o que foi uma pena, pois estes poderiam gritar o refrão que pipocou em Salvador: o PT roubou ôôô!!!!!

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  3. Todo o material usado na “passeata”, desde os bonés, camisas, lanches, refeições, água mineral e… etc aos R$50+passagem, foi tudo pago pelos sindicatos e organizações sustentadas pelo governo ou seja: com o nosso DINHEIRO!
    Robson Mendes de Souza Jr.

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  4. Temos que convir que manifestação feita por profissionais é muito mais organizada, mais civilizada, sem correrias, sem bombas.
    De algum modo até parecia romaria de ruminantes em desagravo a sua fé e a seu líder espiritual.
    Juscelino Ribeiro

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  5. Guilherme Bastos de Jesus13 julho, 2013

    As manifestações ”chapa branca” tiveram um lado positivo. Ficou demostrado na prática a distancia abissal entre essas instituições instrumentalizadas e os movimentos espontâneos apartidários. A rua não é mais deles. O que sempre foi alcunhada de ”maioria silenciosa”, agora faz ruído.

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  6. Adriana Novgueira Fontes13 julho, 2013

    Foi a manifestação sindical mais inusitada da história. Não houve protesto contra o patrão tampouco dirigido ao governante que, aliás, lhes garante aquela verbasinha do FAT, lembram?

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  7. Ronaldo Vieira Dias13 julho, 2013

    Também não iam perder a oportunidade de ir a sede da Rede Globo, gritar contra o monopólio de difusão e exigir a democratização dos meios de comunicação. Monopólio?
    O Brasil tem 1.000 canais de TV,portanto, não é contra o monopólio é contra a preferência do telespectador.
    A democratização dos meios de comunicação é eufemismo para censura.
    A Globo, a Veja, O Globo, a Folha e O estadão, juntas ou cada uma “per si”, a verdadeira oposição neste país.

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  8. Passeatas sem alma. Uns caras (muitos) com bandeiras, prá lá e prá cá (deviam estar ganhando um “cascalho”), sem saber para onde ir. Perguntei a um deles o que estava escrito no cartaz que estava segurando. Não sabia!
    José Carlos Marques dos Santos

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  9. Antonio Rebouças de Oliveira13 julho, 2013

    Sindicalistas, que em sua maioria, nunca trabalharam em suas vidas, como Lula. Desfilavam pelas ruas e avenidas parecendo que estavam carregando um pesado complexo de culpa, como se fossem aqueles robozinhos da Honda que não servem pra nada. A Globo se esforçou para dar emoção aos “protestos chapa branca” e tentou mostrar “massa humana” nas “passeatas”, mas ela não existiu, enquanto que Boris Casoy fulminou: Foi um fracasso!!

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  10. É hora de pedir o fim da contribuição sindical e permitir que o trabalhador, ‘se quiser’ ser filiado a algum sindicato, possa escolher o que achar melhor.
    Danilo Barbosa

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  11. Espero que nas próximas eleições o povo dê uma banana pros políticos e pros partidos políticos.
    “Eles que botem as barbas de molho” Creio que haverá uma quantidade absurda de pessoas que não irão votar nas próximas eleições.
    O povo está realmente descrente com essa classe política.
    Maria Helena Dantas

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  12. Cara Maria Helena Dantas, em princípio parece uma boa ideia, porém, pela nossa mesmo falha constituição a coisa ficaria pior, não podemos esquecer que esses políticos que aí estão, são pessoas saída dos vários seguimentos da população brasileira, e se a grande maioria dos políticos são safados é um péssimo sinal de que os brasileiros tem que rever seus conceitos o mais rapidamente possível, enquanto houver essa cumplicidade do eleitorado com seus representantes políticos, dificilmente pra não dizer impossível haverá qualquer tipo de mudança no comportamento da grande maioria desses políticos. Há um velho ditado que diz, mais ou menos assim: "SE QUERES MUDAR O MUNDO, MUDE A TI PRIMEIRO", vou citar alguns exemplos da nossa culpa em relação ao comportamento dos políticos:

    01 - Em 2004 estoura o escândalo dos bingos, envolvendo Zé Dirceu e Carlinhos Cachoeira.

    02 - Em 2005 estoura o escândalo do mensalão, outra vez tendo Zé Dirceu no centro da bagunça.

    APESAR DE TUDO, o Lula foi reeleito em 2006 e em 2010 elegeu a Dilma, após 10 ministros do governo serem demitidos por corrupção, de se alinharem a Paulo Maluf, a presidente Dilma chegou a quase 80% de aceitação popular e junto com Lula e Maluf elegeu o prefeito de São Paulo, que país é esse em que o povo brinda os políticos mais corruptos de todos dando-lhes milhões de cheques em branco? são por causa de fatos desse tipo minha cara Maria Helena, que devemos rever nossos conceitos urgentemente, não só em relação aos nossos representantes políticos, mas, também em relação ao nosso dia a dia, a começar pelo lixo deixado em qualquer lugar ao dirigir alcoolizado matando e se matando.

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  13. "A INIMIGA COMUM"A

    (por Zuenir Ventura)

    É inevitável o paralelo entre as manifestações de junho, uma das quais reuniu no Rio 300 mil pessoas, e as de anteontem, com menos de 20% de participação.

    As primeiras foram convocadas pelas redes sociais na internet e dispensaram a presença de partidos políticos e sindicatos; já as do Dia Nacional de Luta, ao contrário, foram promovidas e organizadas por oito centrais sindicais, com a discreta colaboração de PT, PCdoB, PDT, além do MST e da UNE.

    Em cerca de 20 estados houve mais sucesso nas paralisações e obstruções do que nas mobilizações, ou seja, foi mais fácil tirar gente das ruas do que botar.

    O movimento do mês passado teve um caráter espontâneo, enquanto o de agora recebeu em alguns casos até incentivos pecuniários. Na capital paulista, por exemplo, repórteres chegaram a flagrar manifestantes de aluguel ganhando R$ 50 pela participação no ato sindical de quinta-feira.

    “A rapaziada é #, a pelegada é $”, escreveu em seu blog o jornalista Josias de Souza, estabelecendo comparações entre as novas formas de protesto e as mais antigas: “A rapaziada é chapa quente, a pelegada é chapa branca”; “A rapaziada é sociedade civil, a pelegada é sociedade organizada”; “A rapaziada é banco de praça, a pelegada é BNDES”.

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