Em seu texto Luto e Melancolia, Freud diz que
manifestações melancólicas assumem várias formas clínicas, se caracterizando,
entre outros sintomas, “por uma depressão profundamente dolorosa, uma suspensão
do interesse pelo mundo externo, diminuição do sentimento de auto-estima e
inibição de todas as atividades.” A identificação com o objeto perdido é
inevitável e, na medida em que não consegue incorporação simbólica, o que sobra
ao sujeito é a identificação com o vazio de um pai ausente. Se a psicanálise sofre
hoje contestações de diferentes ordens, as palavras do seu criador sobre o
comportamento melancólico se encaixam como uma luva para o amontoado de tolices
que o ex-prefeito Geraldo Simões diz, tentando deter e repudiar a
impopularidade que o persegue desde que começou a perder seguidas eleições
municipais. Sua exposição como compadre de Lula, amigo pessoal de Dilma e
Wagner, rebaixou-o à dimensão de um demagogo banal, incapaz de articular um
argumento além do insulto aos que não acreditam nele e o acusam inclusive de
corrupção. Isso é Geraldo Simões. A exigência egoísta e egocêntrica de ser
admirado o torna, paradoxalmente, um líder sem liderados. Uma referencia a ser
evitada em anos eleitorais. Para quem acredita que fez um grande favor ao mundo
nascendo, sua crise existencial é permanente e justificada. Afinal, deve ser
duro para quem está no poder durante duas décadas, constatar que o resto do
mundo político itabunense não reconhece sua importância. Pior, o que ganha
realce são os erros grosseiros de um dirigente que quis ser rei massacrando
todos os seus súditos. Quando se aproximam as eleições, é que nos damos contas
da importância de olhar pelo retrovisor. É ele que sinaliza as perspectivas do
futuro. Nesse ponto, o passado de Geraldo o condena e o submete a um presente
de futuro fadado ao fracasso. Geraldo sabe que a mídia exercerá o prestimoso
papel de guiar suas falas na hora de legitimar a irrelevância das suas
palavras. Somente uma rádio marionete e pústulas da mídia garantem sua vida
política vegetativa. Quando trama contra aliados, ou os abandona á própria
sorte, apenas evidencia que sua cabeça está longe de ser privilegiada. É uma
mente que destila veneno para desqualificar seus adversários. É o menestrel da
política pequena buscando a facilidade da ribalta midiática e que se sustenta
no peleguismo de parasitas e fantoches. O que esperar da oposição? A compaixão
que deve ser concedida aos incapazes? A tentativa de Geraldo em querer eleger
um “poste” para governar Itabuna, deve ser vista como movimento de
descompressão da realidade. Quando, a partir da melancolia e solidão de sua
maturidade, um ator político faz a volta à infância, o ridículo se apodera do
cenário. Geraldo Simões não tem mais amigos. Só os venais o cercam.
Val Cabral, não adianta a gente ficar denunciando corruptos como esse Geraldo Simões, pois o povo vai continuar a votar nesses políticos safados... eu já perdi as esperanças.
ResponderExcluirA roubalheira nunca acaba neste país. Isso mais parece os créditos de filmes do tempo da pedra lascada.
ResponderExcluirA impunidade (imunidade parlamentar) sempre beneficiará Geraldo e seus comparsas no Congresso Nacional. Antonio Andrade
Geraldo é tão somente mais um bandido entre os mais de 300 picaretas existentes na Câmara Federal...
ResponderExcluirÉ mais fácil fazer a lista dos políticos corretos, que não estão envolvidos em escândalos, é muito menor infelizmente.
NÃO ACREDITO QUE ESTA BANANEIRA PODRE AINDA NÃO DÊ CACHO.
ResponderExcluirISTO PORQUE SEMPRE EXISTIRÁ QUEM SE PRESTE A VENDER VOTO.
E ESTES EXISTEM AOS MILHÕES NA BAHIA.
REINALDO TEIXEIRA DE JESUS
Há corrupção na política que podem ser explicado de muitos motivos, um deles é que está em nossa cultura. Como fomos "descobertos" por portugueses e como forma de colonização foram enviados para cá, somente os degredados de Portugal, isto é, os bandidos. Outro motivo exposto é que a corrupção existente está na falta de empregos suficientes para o povo com salários dignos, ou seja, há uma grande injustiça social. Quando o povo tem emprego digno não se preocupa em corromper-se, nem quando tem emprego público, hoje, um modo fácil de conseguir dinheiro. Outro motivo exposto é a falta hoje da ética na política, causada pela separação feita por Maquiável em sua obra "O príncipe". Essa separação não existia na época dos gregos, pois, na época clássica política e ética eram uma coisa só, isto é, a política era para a felicidade do ser humano.
ResponderExcluirPIOR QUE ELE, É QUEM VOTA NELE!
ResponderExcluirBEBETO
Muitos entram na política já com o intuito de enriquecer-se a custa dos outros, os que não entram, muitos acabam influenciados ou obrigados a entrarem no jogo.. temos poucos políticos 100% honestos, mas devemos ter esperança de que podemos mudar e consciência para votar nas pessoas certas.
ResponderExcluirTantos são o votos de analfabetos políticos deste universo chamado Bahia, que ainda não dá para ver esta praga desse deputado ficha suja longe do nosso estado.
ResponderExcluirEste cidadão está no lucro, gozando da cara do povo e do benefício de uma lei de impunidade, que o faz livrar-se de pagar por todos os crimes praticados contra o povo e contra o estado.
ResponderExcluirÉ lamentável que parlamentares ainda desfrutem de benefícios esdrúxulos e incabíveis.
A imunidade parlamentar teve razão de ser em outras épocas, quando os parlamentares deveriam ter lutado contra uma ditadura.
Não faz mais nenhum sentido em um país no qual podemos dizer o que bem queremos.
Verdade... Imunidade Parlamentar nunca deveria existir. Essa lei só existe para que os políticos cometam crimes e sejam julgados apenas pelo STF, como o STF está cheio de processos, dificilmente serão punidos.
ResponderExcluirReinaldo Pereira de Araújo
PROBLEMA NÃO É ELE E SIM QUEM VOTA NELE.
ResponderExcluirESSE POVO NÃO TEM VERGONHA NA CARA.
VOTA COM O ESTÔMAGO.
WILSON MARQUES