Milhares
de pessoas foram às ruas do país neste sábado (09) em protesto contra a eleição
do pastor Marco Feliciano como presidente da Comissão Direitos Humanos da
Câmara Federal. Os protestos ocorreram em ao menos 16 cidades brasileiras
demarcando contrariedade ao parlamentear considerado homofóbico e racista. No
Rio de Janeiro, cerca de 400 pessoas se reuniram em frente à Câmara dos
Vereadores, no Centro. Já em São Paulo, na região central da cidade, os
manifestantes ocuparam duas quadras da Avenida Paulista, e o trânsito foi
parcialmente interrompido. A Polícia Militar acredita que entre 650 e 800
manifestantes tenham comparecido. No Rio, ativistas levaram cartazes como
“Apesar de você, amanhã há de ser um outro dia”, “Fora, Renan”, “O Brasil
precisa de mais professores do que pastores” e “Deputado Feliciano, você
envergonha o Congresso, o Brasil e os cabeleireiros”. “Feliciano, você vai ver,
a maioria não precisa de você!” foi grito de guerra no final do ato, quando os
manifestaram caminharam em direção à Lapa. Em um alto-falante, a produtora
Beatriz Pimentel Ferreira, de 21 anos, uma das organizadores do ato, criticou a
postura do deputado. “Sou cristã e o Feliciano não representa grande parte dos
evangélicos”, disse ela, que é da 1ª Igreja Batista do Recreio. Segmentos LGBT
e Movimento Negro não se sentem representados pelo pastor Marco Feliciano, considerado
homofóbico e racista. Já Gabriel de Melo, estudante de Letras, disse que o
protesto também é contra o que chamou de “bancada homofóbica”.”Tem evangélico
que não é homofóbico. Tem homofóbico que não é evangélico. Nossa luta é contra
essa bancada homofóbica”, falou. Em São Paulo, o ato teve a participação de
integrantes de movimentos gays e do candomblé. Para Beto Volpe, representante
estadual da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV, o pastor não pode
presidir a Comissão de Direitos Humanos porque declarou que “o HIV é o câncer
gay”. Protestos foram contra Marco Feliciano na CDHM, mas também criticaram
presidência do Senado com Renan Calheiros. Em Curitiba, 200 pessoas foram às
ruas. Já em Brasília, o protesto também pediu a saída de Renan Calheiros
(PMDB-AL) da presidência do Senado. A manifestação na capital do país começou
na Rodoviária do Plano Piloto, organizada em redes sociais por membros do
movimento LGBT e da Federação Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno. Os
manifestantes chegaram a interditar quatro faixas do Eixo Monumental. Em
Vitória, o protesto começou às 14h na Praça do Papa e a caminhada seguiu até o
prédio da Assembleia Legislativa. Segundo os organizadores do evento, eles vão
enviar uma nota de repúdio pela nomeação do parlamentar à Comissão de Direitos
Humanos do Espírito Santo para que chegue a Câmara dos Deputados em Brasília. Em
Maceió, a manifestação foi marcada para as 16h, na orla de Jatiúca, e leva o
nome de “Ato-Manifestação-Grito-Ruído de repúdio e repulsa a nomeação de Marco
Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias”. Em Santa
Catarina, onde foi gravado o vídeo que circulou fartamente em redes sociais (em
que o pastor cobra um fiel a senha do cartão de crédito, em Camboriú), o
protesto começou às 14h, em Florianópolis, na Catedral da cidade. Em Porto
Alegre o ato ocorreu na Redenção e reuniu centenas de manifestantes.

Nós como povo não sabemos o PODER que temos!. INFELIZMENTE, podiamos com JUSTIÇA derrubar MUITOS FELICIANOS que DESTROEM E ENVERGONHAM A REPUBLICA.
ResponderExcluirConte com meu apoio!
BRASIL...acorda!