Existem muitos políticos e governantes envolvidos em
escândalos de corrupção, com fraude e assalto aos cofres públicos. É
desalentador que a população ainda tenha de conviver com esse tipo de padrão de
vida política – algo assim que parece capaz de sepultar as esperanças mais
convictas de que tudo ainda vai dar certo. Há quem denuncie o Capitão Azevedo
por ter deixado alguns dos seus secretários terem praticado corrupção e houve a
denuncia até de um servidor marajá da Prefeitura de Barro Preto, residindo no
Paraguay. Não na rua, ou avenida do Paraguay, em Itabuna, Salvador, ou na
própria cidade de Barro Preto. Mas no Paraguay mesmo. Isso, no país
sulamericano das muambas, do contrabando e das vendas de drogas e armas. Na
recorrência desses atos criminosos, não há prefeitos e ex-prefeitos presos,
além, claro, de autoridades de outras patentes. Entra ano e sai ano; prende-se
de uma só vez um bando de 10, 20, 30, e ainda assim tudo voltará a ser visto de
novo, dali a algumas semanas, alguns meses – não mais que isso. A última
fortaleza contra os malfeitores é o uso das ferramentas construídas na democracia
e num sistema jurídico independente. São as armas – legítimas – à disposição da
sociedade. Que se faça, então, o melhor uso desse aparato legal, reconhecido
como tal pelos cidadãos. É assim que atua a OAB (Advagados), ABI (Jornalistas),
Ministério Público e algumas outras instituições. Devem ser fortalecidos os
mecanismos de combate à corrupção e ao roubo do dinheiro público. Porque está
provado que a corrupção é fator decisivo no fomento do atraso e da pobreza. O
combate não pode diminuir.
Ministério Público apresenta representação no caso da refinaria de Pasadena, nos EUA.
ResponderExcluirO Ministério Público apresentou ao Tribunal de Contas da União (TCU) representação contra a Petrobrás sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006. O procurador Marinus Marsico encaminhou ao ministro-relator do TCU, José Jorge, pedido para que apure responsabilidade da companhia no negócio. Após meses de investigação, o procurador considerou que houve gestão temerária e prejuízo aos cofres públicos.
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata? Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras, por US$ 360 milhões! aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em um aninho.
3: Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é o brasileiro Alberto Feilhaber, que havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
(ESTADÃO - 26 de fevereiro de 2013 | 21h 53)
"E ISSO É SÓ UMA PONTINHA DO ENORME ICEBERG DA CORRUPÇÃO QUE ESTÁ CAMUFLADO, TALVEZ SEJA POR ISSO QUE OS PETISTAS TANTO ODEIA FHC PELA PRIVATIZAÇÕES, JÁ IMAGINARAM TODAS AQUELAS ESTATAIS NAS MÃOS DESSE PESSOAL, CRUZ CREDO! NEM É BOM PESNSAR UMA DISGRAMA DESSE TIPO."