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28 de fevereiro de 2013

O PORQUINHO E OS 16 “LOIOLAS” DA CÂMARA DE ITABUNA



Alguém que se dispuser a relacionar a quantidade de denúncias de corrupção que diariamente aparecem nos jornais, mesmo considerando apenas os da Bahia, provavelmente vai se deparar com números impressionantes. Raro é o dia em que não há uma operação, uma recomendação, uma prisão, uma investigação. O pano de fundo, quase sempre, é desvio de dinheiro público – embora haja as variações, como ocupação indevida de função e acúmulo de cargos, entre outros. Não raro, os envolvidos são aqueles que deveriam zelar, e aplicar bem, o dinheiro que, em nome do cidadão, administram. Infelizmente, não é o que ocorre. Um levantamento mais ampliado constatará o mesmo. Nem foi concluído o julgamento do “Loiolgate”, um dos mais escandalosos casos de corrupção em Itabuna, que mereceu cobertura ampla e ao vivo nos principais canais de notícias da Bahia, surge o único vereador releito, Ruy Machado Miscócio, mais conhecido como “Ruy Porquinho” e denuncia que a atual composição na Câmara Municipal de Itabuna possui 16 “loiolas”. Ele quis revelar que existem 16 bandidos do colarinho branco como vereadores na cidade. Os casos de corrupção se multiplicam, independente, muitas vezes, da cor partidária, como se imperasse a lógica de que é obrigação daquele que está no poder, ainda que temporariamente, engendrar sua mágica para abater das contas públicas o dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes. O pior de perceber que nem todos acabam presos – ainda que o caso “Loiolagate” abra perspectivas para que ocorra o contrário -, é verificar que as ações que contribuem para dilapidar os cofres públicos afetam, no final, a ponta mais fraca do sistema. Muitos dos que deveriam ser atendidos pelos programas governamentais herdam somente os prejuízos. A corrupção atinge níveis insuportáveis. Subtrai-se dinheiro público com tanta frequência que, a persistir, estranho será aquele que não comungar da prática. Nesse ritmo, os homens de bem é que sentirão vergonha de ser honestos. Tanto devem ser contínuas a fiscalização para flagrar e punir os delitos quanto é urgente serem pensadas medidas que inibam, de vez, essa prática. Sem sofrer no bolso, por exemplo, as consequências dos rombos que deixaram nos cofres públicos, dificilmente os corruptos vão se arrepender. Do mesmo modo, se não forem punidos exemplarmente a sociedade continuará exposta a esse risco – e pagando, como sempre, na ponta do sistema, o preço, caríssimo, dessa subtração criminosa.

Um comentário:

  1. Aldenes.... CUIDADO vc não ira conseguir se elege como DEPUTADO ESTADUAL... se lembre se as contas de 2013 da Camara for rejeitada.... vc sera um ficha suja e pelo jeito que vc dividiu entre os vereadores os setores da Câmara o cuitado...

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