Assim é a nova administração de Itabuna. Embora tenham
assumido um novo prefeito e novo secretariado, a gestão continua “Como antes no
Reino de Abrantes”. Isto porque o poder de mando está nas mãos do vice-prefeito,
que indicou quase todos os secretários, diretores e coordenadores. O
Todo-Poderoso vice-prefeito passou a atuar como uma espécie de
Primeiro-Ministro, pois manda e desmanda em quase tudo, deixando para Vane do
Renascer tão somente a insignificante tarefa de assinar papéis e executar suas
determinações. Inúmeros comentários circulam pelos quatro cantos da cidade. A
cada momento se ouve que o novo prefeito manda tanto quanto a rainha da
Inglaterra, onde quem de fato detém o poder é o Primeiro-Ministro Cururu. O
vice-prefeito criou um cargo para si próprio: o de Secretário de Tecnologia.
Este cargo se existia, jamais foi preenchido. Deve ter sido inspirado no modelo
russo. Lá, quando Vladimir Putin deixou a presidência, elegendo Dimitri
Medvedev como seu sucessor, autonomeou-se Primeiro-Ministro e, quando o mandato
deste chegou ao fim, retornou ao cargo de presidente, perpetuando-se no poder.
No nosso caso, o que se verifica é que o vice-prefeito foi, como se diz
popularmente, “Com muita sede ao pote”, abocanhando praticamente todos os
cargos de importância da Prefeitura. Entretanto, essa fome de poder acabará se
transformando (e certamente se transformará) numa “faca de dois gumes”, porque
forçará o novo chefe do Executivo a acordar da letargia em que se encontra e
tomar uma atitude, conscientizando-se de que, afinal, o prefeito é ele. Temos
absoluta certeza de que isto vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Aconteceu
isso com certa frequência no governo passado, quando Joelma Reis era quem
verdadeiramente administrava. Nesta gestão de Vane não será diferente. Conhecemos
as origens de Vane do Renascer. É um rapaz de bem, ético, honesto, descente,
sério e temente a Deus. Essas virtudes são fundamentais na formação de qualquer
cidadão e isso ele tem de sobra. Aliás, o que mais se escuta são rumores de correligionários,
revoltados, reclamando que votaram em Vane e não no seu vice comunista e
candombrezeiro, portanto querem ver o novo prefeito exercendo o mandato em toda
a sua plenitude. Inclusive, já há ameaças de passeata para modificar esse
estado de coisas. Ninguém ignora que o prefeito eleito e empossado deve
gratidão a quem o ajudou a se eleger, mas convém não confundir gra-ti-dão com
passividade, subserviência, obediência cega, ou seja lá o que for.
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