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21 de fevereiro de 2013

AÉCIO APONTA OS 13 FRACASSOS DO PT DEPOIS DE DEZ ANOS



No dia em que o Partido dos Trabalhadores realizou uma grande festa para celebrar seus 33 anos de existência e os dez anos à frente da Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nessa quarta-feira (20/02), fez duras críticas ao partido, do qual é adversário político, afirmando que lhe faltam “autocrítica, humildade e reconhecimento, matérias-primas fundamentais do fazer diário da política”. Em pronunciamento no Plenário do Senado, o senador acusou o PT de ter mudado de postura depois de ter conquistado o poder e apresentou uma lista com 13 (em alusão ao número da legenda) pontos que classificou como os maiores fracassos dos petistas à frente do governo federal. O PRIMEIRO DELES foi o comprometimento do desenvolvimento econômico do país. Aécio criticou o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do último ano, ressaltando que, na América do Sul, o Brasil superou em crescimento apenas o Paraguai, quadro que considerou “inimaginável”. O SEGUNDO, a paralisia do país. O senador disse que o problema de infraestrutura enfrentado pelo Brasil, em rodovias, portos e aeroportos, continua intocado, fazendo com o que o país não consiga ser competitivo no mercado internacional. Poucas obras teriam sido efetivamente realizadas e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) funcionaria apenas como propaganda de governo. Como TERCEIRO PONTO, Aécio apontou o sucateamento da indústria nacional, que tradicionalmente pagava os melhores salários e fomentava a inovação e hoje não tem mais gerado empregos, de acordo com dados do IBGE. O país atualmente, lamentou o senador, teria voltado no tempo e se tornado mero exportador de commodities. O QUARTO FRACASSO do governo PT na lista de Aécio foi o aumento da inflação e a desaceleração do crescimento. Como QUINTO PONTO, o senador citou a má gestão econômica e a queda da credibilidade fiscal do país por conta de sua “contabilidade criativa” – manobras contábeis que estariam sendo adotadas pelo governo para fechar as contas públicas e que, em sua avaliação, poderiam colocar em risco a transparência das finanças públicas. A destruição do patrimônio nacional foi o SEXTO FRACASSO APONTADO POR AÉCIO, com o desmonte de estatais e a derrocada da Petrobras, que teve perda significativa em seu valor de mercado e hoje vale menos que a empresa de petróleo da Colômbia. Já o mito da autossuficiência e a implosão do etanol apareceram como o SÉTIMO PONTO DA LISTA de críticas do senador tucano ao PT. Aécio lembrou que em 2006 o governo federal assegurou que o país era autossuficiente na produção de petróleo e biocombustíveis. Hoje, seis anos depois, é preciso importar não apenas derivados de petróleo, mas também etanol, comprado dos Estados Unidos. Como OITAVO TÓPICO apareceu o eminente risco de apagão elétrico no país e a falta de planejamento nas gestões do governo. Aécio afirmou que o governo se salvou do racionamento de energia diante do péssimo desempenho da indústria nacional, mas o risco ainda persiste. E só não é maior graças ao parque termoelétrico herdado da gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). EM NONO NA LISTA, estava o desmantelamento da federação. Na avaliação do senador, o governo vem adotando prática perversa de fragilizar estados e municípios para lhes retirar autonomia e fazê-los dependentes da União. Além disso, tem assistido de forma omissa a discussão de novas partilhas de recursos para a federação, seja na distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou dos royalties do petróleo. A insegurança pública e o flagelo das drogas foram apontados por Aécio como o DÉCIMO ITEM DA LISTA. O senador informou que 87% dos recursos investidos em Segurança Pública no Brasil vêm dos cofres municipais e estaduais. A União contribui com apenas 13%. E essa participação tem sido cada vez menor – em 2012, somente 24% dos R$ 3 bilhões previstos no orçamento federal para Segurança Pública foram efetivamente aplicados. COMO 11º PONTO, Aécio indicou o descaso na saúde e baixa qualidade da educação. O senador lamentou que, enquanto municípios precisam investir 15% de suas receitas em saúde, os estados 12%, o governo federal não aceitou contribuir com 10% de suas receitas, rejeitando projeto com tal proposta. Na educação, o senador citou uma promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010: a construção de 6 mil novas creches. Ao final do segundo ano de governo, a presidente só teria conseguido inaugurar sete. O 12º FRACASSO exemplificado pelo senador foi o estímulo à intolerância – setores do PT incentivariam a intolerância como instrumento de ação política, tratando adversários como inimigos a serem batidos. Também tentariam cercear a atuação da imprensa. O ÚLTIMO PONTO DA LISTA DE AÉCIO foi a defesa dos maus feitos – casos de corrupção identificados no governo que estariam paralisando setores inteiros.

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