Quando o prefeito Vane do Renascer, acatou a exigência
de se nomear Ricardo Campos para a presidência da Emasa, não teve o cuidado de
pesquisar sua vida pregressa. Vane não teve responsabilidade de se informar sobre
como foi a desastrosa, desacreditada e ineficiente administração do dito cujo
na Emasa. Mas, como “errar é humano”, a gente compreende a gafe do prefeito e revela
aqui, alguns detalhes do que foi Ricardo Campos como presidente da Emasa num
passado nebuloso e que jamais deveria ser repetido. Em dezembro de 2004, ou
seja, no apagar das luzes, na corrupta e desastrosa administração de Geraldo
Simões, Ricardo Campos Pereira, atual presidente da Emasa, realizou
um acordo judicial com a COELBA nos Juizado de Defesa do Consumidor em quase
três milhões de reais, efetuando um parcelamento do débito da Emasa e assim comprometendo
a receita da empresa na sua gestão subsequente. Já sabia Ricardo que o seu
candidato a prefeito, Geraldo Simões, havia perdido a eleição. O interessante
também é que o juizado não poderia celebrar tal acordo, pois lá somente
transitam causas de até 40 salários mínimos. Para garantir o cumprimento do
acordo, Ricardo forneceu uma procuração pública dando poderes a Coelba, para
sequestrar verba da Emasa junto a bancos, onde a Emasa possuísse conta
corrente. A procuração foi lavrada em Santa Cruz da Vitória. O mais
interessante é que Ricardo era à ápoca e ainda é, funcionário de carreira da
Coelba. Em 31 de dezembro de 2004, à noite, em horário próximo à meia-noite,
Ricardo Campos Pereira, acompanhado de mais alguns diretores (Sr. Abdon Rocha,
entre eles) e alguns funcionários da empresa, retirou da Emasa diversos
documentos, entre eles relatórios, livros contábeis, relatórios financeiros,
diversos talonários de cheques, tendo deixado vários outros documentos na
recepção da Emasa, por ter sido descoberto. A Diretoria que o sucedeu na Emasa,
denunciou este esquema ao Ministério Publico e existe ação penal contra ele e
aqueles que participaram da retirada dos documentos. No inicio do ano de 2005,
já com todos os membros dos conselhos da gestão, que pertencia fora deles,
substituídos, Ricardo publicou as suas contas sem ter passado pelos novos
membros dos conselhos e sem ter sido vistas pelos sócios da empresa. O TCM
determinou que Ricardo devolvesse aos cofres da Emasa, diárias que recebeu sem
ter viajado ou comprovado que viajou. Diversos contratos da época do Ricardo
não foram honrados nos últimos quatro meses de sua gestão, deixando diversos
fornecedores sem receber, a exemplo dos alugueis do prédio onde a Emasa se
situa (04 meses), produtos químicos, tubos, limpeza, carros alugados, entre
outros. Alguns contratos foram tidos como superfaturados, sendo que alguns
deles tiveram o seu valor reduzido pela gestão que o sucedeu, como produtos químicos.
O débito com a empresa Torre, que recolhia o lixo da cidade, começou durante
a gestão do Ricardo Campos, que deixou de pagar diversas faturas, quer no
total delas ou de forma parcial, com valores próximos a três milhões de
reais. Os contratos com a Torre foram assinados por Ricardo Campos, que deveria
ter feito licitação e não fez, mesmo com Procurador do Município, José Orlando
mandando realizar licitação. (valcabral.blogspot.com).

Val, se Vane sabia de tudo isso porque ele foi vereador por dois mandatos e agora ele nomeia esse cidadão, você quer dizer que ele é conivente?
ResponderExcluir