O noticiário
do início do ano, aqui e acolá, foi unânime e uniforme: dez em cada dez dos
novos prefeitos, inclusive os reeleitos, falaram mais de economizar e radicalizar
na economia dos custos da prefeitura. A responsabilidade fiscal e o foco na
gestão competitiva são recentes no Brasil. Precisam realmente se consolidar
como práticas comuns de governo e governança. Entretanto, uma eventual síndrome
do Tio Patinhas, combinada com uma eventual obsessão pelos manuais do tipo
“gerente eficaz”, pode jogar o bebê fora junto com a água do banho. Por uma
simples razão: o nível local de governo passou por significativas transformações
de propósito e escala, de forma e de conteúdo, nos últimos trinta anos. O ato
de governar deixou de ter um componente mais gerencial de “gerência de serviços
locais” e passou a ter um componente mais político de “poder local”. Do ponto
de vista da repartição da receita disponível para os três níveis de governo no
Brasil, os municípios experimentaram uma duradoura tendência de quase insignificância
de participação. O governo central tem sua participação nas receitas
disponíveis em 65%. Já os estados abocanham 20%. Os municípios mantém, nos
últimos 30 anos, um patamar de apenas 15%. Do ponto de vista das encargos funcionais,
os municípios assumiram grandes responsabilidades, principalmente na educação
básica e na saúde. Mas foram assumindo também outras funções importantes, além
das funções clássicas de serviços locais, como funções econômicas. Novas
demandas da cidadania se colocam para os governos locais. O que vai aumentando
os desafios da boa governança. Mais demandas, mais necessidades de recursos
fiscais e de capacidade gerencial, mais necessidade de multilateralismo e
parcerias. E assim por diante. Equação que se complica em tempos bicudos e de
vacas magras. As macro e micro tendências que se movimentam no ambiente
sócio-econômico e político dos governos locais vieram para ficar. Novas
demandas via ONGs, via parcerias público-privadas, via parcerias
público-públicas. Formatos novos de execução de projetos, como as Operações
Urbanas, um instrumento legal de renovação urbana e de investimentos nas
cidades. Tudo somado, os novos prefeitos vão precisar combinar a visão de
gerente moderno com a visão de líder político com capacidade de diálogo
horizontal e vertical. Fazer os tradicionais ajustes fiscais. Mas ousar na capacidade
de mobilizar os atores sociais e empresariais da cidade e da região para
executar projetos em parcerias. E exercer a diplomacia federativa. O tempo do
“pires na mão” e das romarias à Brasília não ficou para trás. É preciso também ter
bons projetos para atrair a iniciativa privada; atrair recursos estaduais;
atrair recursos federais. A gestão competitiva passa pela formulação e
implementação de bons projetos.

ResponderExcluirJan
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Filho de Juçara (PT) se envolve em acidente, mente para os policiais e vai parar na delegacia
Com o impacto, o Stilo teve o pano da porta arrancado
Foi conduzido na manhã do último sábado (12), ao plantão da DEPOL/Centro, em Ilhéus, Tácio Feitosa de Oliveira, filho do deputado federal Geraldo simçoes e da ex-candidata derrotada à prefeitura de Itabuna, Juçara Feitosa (PT), por tentar se passar por Orleans Dantas.
Tácio conduzido por
falsidade ideológica
O fato ocorreu quando policiais rodoviários estadauais atendiam uma ocorrêcia de trânssito na qual figurava Tácio como um dos ocupantes do veículo Fiat/Stilo Flex, de placa policia JRL 2482. Tácio, ao ser abordado por um dos policiais o qual lhe solicitou informações sobre o acidente e ssua documentação de identificação, disse que não estava portando nenhum documento e identificou-se como sendo Orleans Dantas. O fato é que Tácio, que estava embriagado, não contava com uma abordagem seguinte a dois jovens os quais se dirigiram ao suposto Orlenas chamando-o de "Tácio". De imediato o policial, vendo que Tácio mentira sua qualificação, o conduziu para o plantão policial na delegacia de Ilhéus.
Ocorrência foi registrada sob o nº 13/00243. O curioso é que consta na ocorrência policial, entre parenteses, o enunciado: "Pede-se não divulgar.
Incidência - Essa não é a primeira vez que Tácio tem o seu nome envolvido em ocorrências policiais. Tácio já foi indiciado por agressões contra Rodrigo Vieira Borges Moreira, que sofreu lesões corporais de natureza grave, fato ocorrido no dia 7 de julho de 2007 no interior da boate Ballo, em Itabuna Reveja o caso aqui.
Outro episódio foi referente ao uso de dinehiro falso para pagamento de conta numa boate em Salvador, na boate Hit Music Bar, no bairro da Pituba. Reveja aqui.
Posted 8 hours ago by Francisco Aleluia