O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou na manhã deste domingo (9) o que chamou de "partidarização das igrejas". "Temos que combat
er a intolerância religiosa, mas não podemos partidarizar a igreja. A Constituição veda as duas coisas. Sou contra qualquer tipo de partidarismo (em igrejas)", disse. Na noite de sexta-feira (7), pastores da Assembleia de Deus em Santo Amaro pediram votos para o candidato do PRB à Prefeitura, Celso Russomanno, durante um culto na igreja da zona sul da capital. Russomanno e seu vice, Luiz Flávio D'Urso, estavam ao lado dos pastores. A legislação proíbe campanha dentro de templos religiosos - considerados bens públicos. Haddad disse que o PT não pretende entrar na Justiça contra a presença de Russomanno no culto da Assembleia de Deus. "Quem guarda a lei é o Ministério Público (MP). Os partidos não são guardiães da lei. O MP que tem que analisar caso a caso", disse o candidato do PT, em entrevista à imprensa, após carreta realizada na região de Taipas, na zona norte de São Paulo. Informações do Estadão.
er a intolerância religiosa, mas não podemos partidarizar a igreja. A Constituição veda as duas coisas. Sou contra qualquer tipo de partidarismo (em igrejas)", disse. Na noite de sexta-feira (7), pastores da Assembleia de Deus em Santo Amaro pediram votos para o candidato do PRB à Prefeitura, Celso Russomanno, durante um culto na igreja da zona sul da capital. Russomanno e seu vice, Luiz Flávio D'Urso, estavam ao lado dos pastores. A legislação proíbe campanha dentro de templos religiosos - considerados bens públicos. Haddad disse que o PT não pretende entrar na Justiça contra a presença de Russomanno no culto da Assembleia de Deus. "Quem guarda a lei é o Ministério Público (MP). Os partidos não são guardiães da lei. O MP que tem que analisar caso a caso", disse o candidato do PT, em entrevista à imprensa, após carreta realizada na região de Taipas, na zona norte de São Paulo. Informações do Estadão.
Fernando Haddad, do PT, quer os votos dos evangélicos? Por quê? Em nome de quais valores? De que promessa? Quando se fez e se faz ainda o debate em defesa da vida — e, pois, contra o aborto —, que credenciais ele tem para pedir os votos desse ramo do cristianismo? No que respeita aos valores da família — que a “intelligentsia” petista costuma tratar com desdém —, o que ele oferece?
ResponderExcluirVejam, então, que coisa fabulosa: quando os cristãos — católicos e evangélicos — estavam mobilizados em defesa de valores; quando, afinal de contas, tinham uma pauta a apresentar aos candidatos, quase foram mandados para a cadeia, (EPISÓDIO CANÇÃO NOVA) sob o silêncio cúmplice, reitero, de boa parte do jornalismo. Agora que a disputa pelos votos desse grupo se dá com base em propostas não mais do que oportunistas, o que se noticia é a suposta astúcia deste ou daquele para conquistas pastores e líderes religiosos.
Evangélicos de São Paulo (e do Brasil), não se deixem enganar por trapaceiros! Procurem saber quais são os valores dos candidatos que pedem o seu voto. Já que eles estão organizados para conquistar os crentes, nada mais justo que saber se suas ações valorizam ou depreciam a crença.
(Por Reinaldo Azevedo)
"TAMOS LASCADOS, O PT QUER DOMINAR TUDO E A TODOS"
ResponderExcluirO aparelhamento da AGU
Criada pela Constituição de 88 para defender o Executivo nos tribunais e assessorar juridicamente o presidente da República, a Advocacia-Geral da União (AGU) está vivendo a maior crise de sua história.
Instalado em 1993, o órgão tem 7.481 integrantes, entre advogados da União, procuradores federais e procuradores da Fazenda Nacional - todos selecionados por concurso público. Mas, numa decisão tomada sem consulta a esses profissionais, o chefe do órgão, Luís Inácio Adams, elaborou um projeto de lei complementar que prevê a nomeação, como advogados federais, de pessoas de fora da carreira e sem concurso.
O projeto foi encaminhado ao Congresso no dia 29 de agosto pela presidente Dilma Rousseff. O Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal - integrado por sete entidades de procuradores da Fazenda, Previdência Social, do Banco Central e de procuradores lotados em autarquias e ministérios - acusa Dilma e Adams de tentar aparelhar politicamente a AGU, colocando-a a serviço do Partido dos Trabalhadores (PT).
Para os dirigentes do Fórum, a partir do momento em que Adams assumiu a AGU, em outubro de 2009, ela deixou de ser um órgão de Estado, convertendo-se em órgão de assessoria jurídica e política dos ocupantes do Palácio do Planalto e dos líderes da base aliada na Câmara e no Senado.
(JORNAL, O ESTADÃO)