Primeira mulher na história de Eunápolis a disputar a prefeitura, Cordélia Torres de Almeida (PMDB) fala sobre o novo desafio. Ao
s 37 anos, casada com o ex-prefeito Paulo Ernesto Dapé, mãe de dois filhos, Cordélia nasceu em Eunápolis, filha de Gisélia Torres de Almeida e José Lima Almeida que tiveram ainda mais 13 filhos. Filha caçula de uma família de origem humilde, Cordélia costuma dizer que ali nunca faltou carinho, dignidade e exemplo de superação. Ela, por exemplo, é formada em Administração de Empresas e atualmente é acadêmica de Direito na Unesulbahia. Hoje, é a primeira candidata do PMDB à Prefeitura de Eunápolis, com indicação do PMDB nacional e mais seis partidos coligados. Ela concedeu esta entrevista exclusiva em sua residência, na Rua Céu de Estrelas, no bairro Centauro, onde destacou a importância desta eleição: “Fizemos a aliança mais plural da cidade. Estamos escrevendo uma nova história na política de Eunápolis. Os partidos aliados não estão comigo apenas para vencer a eleição ou para manter os empregos no poder. Estão comigo para governar Eunápolis”, salientou a candidata. Veja a entrevista:
EU VOU COMEÇAR COM A PERGUNTA QUE É CLICHÊ: PORQUE A SENHORA É CANDIDATA À PREFEITA DE EUNÁPOLIS?
s 37 anos, casada com o ex-prefeito Paulo Ernesto Dapé, mãe de dois filhos, Cordélia nasceu em Eunápolis, filha de Gisélia Torres de Almeida e José Lima Almeida que tiveram ainda mais 13 filhos. Filha caçula de uma família de origem humilde, Cordélia costuma dizer que ali nunca faltou carinho, dignidade e exemplo de superação. Ela, por exemplo, é formada em Administração de Empresas e atualmente é acadêmica de Direito na Unesulbahia. Hoje, é a primeira candidata do PMDB à Prefeitura de Eunápolis, com indicação do PMDB nacional e mais seis partidos coligados. Ela concedeu esta entrevista exclusiva em sua residência, na Rua Céu de Estrelas, no bairro Centauro, onde destacou a importância desta eleição: “Fizemos a aliança mais plural da cidade. Estamos escrevendo uma nova história na política de Eunápolis. Os partidos aliados não estão comigo apenas para vencer a eleição ou para manter os empregos no poder. Estão comigo para governar Eunápolis”, salientou a candidata. Veja a entrevista:
CORDÉLIA – Eu vou ser prefeita para uma cidade que precisa crescer atendendo às necessidade das pessoas. Serei prefeita para encarar de frente os problemas enfrentados pela cidade, a exemplo da violência e da precariedade da urbanização e da pavimentação das ruas,da saúde, educação, transporte e segurança, do esporte e lazer, além da falta de creches e, especialmente, o esgotamento sanitário. Aliás, alguém já disse que Eunápolis está plantado em cima de uma fossa.
Nós ouvimos a militância do PMDB antes de aceitar este novo desafio e a maioria concordou com essa decisão. Por isso estamos fazendo história aqui hoje, ampliando uma luta em defesa de Eunápolis de maneira a reduzir as diferenças sociais e garantir o desenvolvimento sustentável.
CORDÉLIA QUAL O FUTURO DO JOVEM EUNAPOLITANO NO SEU PLANO DE GOVERNO?
CORDÉLIA - Os jovens costumam levar a fama injusta de serem os menos interessados em política. Geralmente comparam os de hoje com os dos anos 60 para concluir que aqueles eram engajados e os de hoje são alienados. Acho injusto. Os jovens são os mais interessados, os que mais se perguntam o que eu posso fazer e como. O futuro do jovem é construir cada vez mais outras formas de engajamento e de militância. Quero garantir aos jovens a capacitação profissional para que possam ser inseridos de vez no mercado de trabalho.
O QUE A SENHORA ACHA DA FIDELIDADE PARTIDÁRIA?
CORDÉLIA - Acho que os filiados aos partidos precisam ser fiéis a si mesmo, para começar. O troca-troca utilitarista é imperdoável, mas algumas trocas são facilmente compreendidas.
NA SUA OPINIÃO, POR QUE EM UM PAÍS NO QUAL MAIS DE 50% DO ELEITORADO É FEMININO, NÃO HÁ MAIOR PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES EM CARGOS PÚBLICOS?
CORDÉLIA - Em parte, por causa da tradição. A imagem da política como algo masculino é muito antiga e ainda tem gente que diz que lugar de mulher é na cozinha. Assim, para começar, você tem muitas mulheres que, mesmo sendo muito atuantes e exercendo papéis de liderança, não se veem disputando um cargo eletivo. Mas meu exemplo como primeira mulher de Eunápolis a ser candidata à prefeita é para mudar a história e questionar: quem disse que mulher não pode?
A SENHORA ACHA QUE A CULTURA BRASILEIRA ESTÁ MUDANDO E ACEITANDO A LIDERANÇA DE MULHERES?
CORDÉLIA – Certamente. Basta ver a eleição da presidenta Dilma e de tantas outras mulheres que hoje concorrem em condição de igualdade com os homens. Mulher na política é uma situação nova e representa a mudança política que o Brasil tanto espera.
A SENHORARESERVOU ALGUM ITEM DO SEU PLANO DE GOVERNO PARA TRATAR DO CRESCIMENTO ECONÔMICO DE EUNÁPOLIS?
CORDÉLIA – Naturalmente. Observe bem, Eunápolis está inserida no corredor do desenvolvimento regional. Vejamos: de Itapebi a Mucuri temos uma hidrelétrica, duas das maiores fábricas de celulose do mundo, sem esquecer do potencial turístico, histórico e imobiliário da Costa do Descobrimento. Eunápolis é hoje a maior prestadora de serviços na área de educação e saúde desta região, aliado a um comércio forte que é referência para o Extremo Sul da Bahia. Queremos criar novas opções de uso de celulose, como as indústrias de móveis. Eunápolis tem uma vocação natural para a indústria moveleira.
Não gosto dessa conversa de que mulher é melhor, embora eu acredite que isto seja o que está acontecendo entre as candidaturas aqui em nossa cidade.
ResponderExcluirEssa história de separar os sexos quanto a política não tem nada haver. De todo lado existe pessoas competentes e sacanas.
Sou simpático sim a uma mulher ser prefeita de Eunápolis. As mulheres podem ver a sociedade de uma forma diferente, propor leis que normalmente os homens não proporiam, inclusive defender diversas causas que estão esquecidas na casa legislativa da Bahia. Maria Helena Soares de Souza
ResponderExcluirApesar da mulher estar ocupando o seu espaço cada vez mais, ainda nos deparamos com muitos preconceitos e barreiras. Ainde existem pessoas que não reconhecem o valor das mulheres e não tem vergonha de manifestar sua opinião em público.
ResponderExcluirA mulher tem importãncia na Política sim como em qualquer profissão pois ela é tão competente e tão inteligente quanto os homens.
Se algumas pessoas observassem melhor o velor da mulher, ia perceber que ela está mais atribuida de responsabilidades do que mesmo os homens, porque elas além de trabalhar fora, ainda cuidam da casa, dos filhos, dos maridos.
Daniel Dias da Fonseca Jr.
HÁ AQUI UM NEÓFITO QUE CHEGOU A COMENTAR, QUE JAMAIS PERDERIA PARA UMA MULHER... POIS VAI PERDER PARA CODÉLIA!
ResponderExcluirANA PAULA JUNQUEIRA DE ALBUQUERQUE
São os novos tempos!
ResponderExcluirAntigamente a mulher era escanteada em tudo... agora elas tb estão chegando ao poder e isso é um sinal de que a consciencia avança para a realizaçao da Unidade, porque hoje é comum homens e mulheres caminharem juntos.
Um grande passo.
A velha e cansada fórmula que leva todo mundo a falar mal está dando lugar a um outro propósito, mais sabio e sensivel, q um dia assumirá a liderança do mundo.
Joselito Brito
CORDÉLIA NELES!
ResponderExcluirNete
A verdade é que até agora não me orgulho disso não. Uma foi ministra da fazenda no tempo do collor e durante as reuniões em que deveria tratar dos assuntos do país, recebia bilhetinhos de um senador senil por baixo da mesa. Outra virou deputada, e saiu sacudindo as banhas numa dança ridícula porque um dos mafiosos foi inocentado, outra foi prefeita de São Paulo e mandou famílias enlutadas no desastre da TAM relaxar e gozar, e por último outra foi eleita presidente, mas quem manda é o Ômi! Acho que nós mulheres, em termos de política, não estamos com essa bola toda não!
ResponderExcluirO Brasil é um dos países que tem a menor taxa de participação de mulheres na politica, e eu sou mais uma a pular fora... rsrsrs.
ResponderExcluirKarol