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15 de julho de 2012

DEMÓSTENES PODERÁ GANHAR R$ 200 MIL COM RETORNO AO MINISTÉRIO PÚBLICO

Após ser cassado pelo plenário do Senado, Demóstenes Torres reassumiu na quinta-feira suas funções de procurador de Justiça no Ministério Público de Goiás. Com a volta ao cargo, ele poderá agora solicitar três licenças-prêmio, num total de R$ 200 mil, mais o salário de R$ 24,2 mil. São procedimentos de praxe, segundo promotores e procuradores ouvidos pela reportagem. No caso específico de Demóstenes, quem decidirá se ele receberá ou não as licenças-prêmio será o seu irmão Benedito Torres, que ocupa o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual de Goiás. Demóstenes precisou de cerca de 10 minutos, o tempo em que permaneceu na sala 306 do 3.º andar do edifício-sede, para confirmar o retorno ao trabalho no Ministério Público. Ele poderá solicitar a ajuda financeira especial por meio da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), um pagamento legal em porções somadas ao salário, que podem variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil ao mês. A PAE foi aprovada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) com o objetivo de restabelecer o equilíbrio entre os salários dos poderes Legislativo e Judiciário. Na rápida passagem pelo órgão, o senador cassado driblou a imprensa que o aguardava na porta do prédio da instituição e não deu entrevistas. Demóstenes estava licenciado desde 1999, quando deixou o MP para ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública e Justiça de Goiás. Em 2002 ele foi eleito pela primeira vez para uma vaga de senador pelo PFL (ex-DEM). Em 2010, foi reeleito. Sua cassação foi publicada ontem pelo Diário Oficial da União (DOU). Com a cassação, Demóstenes teve seus direitos políticos suspensos por oito anos - a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019 -, ficando inelegível até 2027. PROCEDIMENTO - A Corregedoria do MP goiano instaurou procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional" de Demóstenes. O processo foi instaurado pelo corregedor-geral do órgão, Aylton Flávio Vechi, que já saiu de recesso. No Ministério Público, com 300 funcionários, entre promotores e procuradores, há três linhas de avaliação sobre o futuro do senador cassado no órgão. Na primeira, ele será destituído. Na segunda será mantido. Na terceira ganhará uma advertência mas seguirá como procurador de Justiça. Demóstenes já anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar o mandato de senador, alegando que as provas foram obtidas ilegalmente. A reportagem solicitou ontem à assessoria de imprensa do MP informações oficiais sobre os benefícios a que Demóstenes terá direito, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

5 comentários:

  1. Val Cabral, é esta a realidade de um país sem morale sem justiça.
    Miranda de Freitas

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  2. PORQUE UM PROMOTOR DEVE GANHAR R$ 24.000,00 OU QUASE 48 SALARIOS MÍNIMOS? TEM ALGO QUE INDIQUE QUE USA A INTELIGENCIA MAIS QUE UM ENGENHEIRO, MÉDICO OU GERENTE DE INFORMÁTICA? PORQUE NAO GANHAM DE ACORDO A O QUE SÃO....ÁS DIFICULDADES QUE SIGNIFICA OBTER UM TÍTULO UNIVERSITÁRIO? QUE ACONTECERIA SE AMANHA FOSSE EXTERMINADA A PROFISSÃO DE ADVOGADO? O MUNDO PARARIA.... OS AVIÕES PARARIAM DE VOAR? O MUNDO NÃO PROGREDIRIA MAIS? SOMOS REFENS DESSES CIDADÃOS....TEMOS JUSTICIA DE VERDADE..

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  3. penso que o certo seria ele ser defenestrado de todo e qualquer cargo público, pois foram comprovadas as suas "bandalheiras" com esse cidadão Cachoeira. Parece que não existe nenhuma Lei nesse sentido, e, portanto, vamos conviver com esse paradoxo. Não tenham duvidas, é so questão de tempo, e veremos esse "defensor da justiça" metido em novas situações ilegais. Será que um dia teremos um fim a essa impunidade.

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  4. Eu acredito que esse cenário de corrupção generalizada que impera em todos os segmentos da política no Brasil, só terá fim quando, a população se organizar de forma racional e sair dessa passividade mórbida e começar a agir, sair da platéia e ir para o palco, menos conversas de descontentamento e indignação, que na maioria das vezes viram temas de programas humorístico e mais ação. E para as ruas dispostos a mudar esse cenário , como aconteceu recentemente no Egito, Libano, e Siria.

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  5. Eles é que estão certos. O povo só quer saber de carnaval e futebol. Eles não vão ficar mal nunca. Na hora de julgar, uns fazem o papel de que quer justiça, tudo novela lá em Brasília. E o povo irá continuar asim: Sem formação, sem hospitais, morrendo de bala perdia, de fome, morando mal, comendo mal e falando mal. Acorda Brasil e volta Ditadura.

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