Com acesso crescente ao mercado de trabalho formal e às facilidades do crediário, parte da chamada nova classe média parece ter escolhido a m
otocicleta como meio de transporte favorito em Itabuna. De 2000 a 2011, a frota de motos quase quintuplicou na cidade. Em paralelo, a de automóveis apenas dobrou. O fenômeno já se evidencia também -e de forma sinistra- nas estatísticas. As vítimas de invalidez permanente causada por acidentes de trânsito estão em quantidade cada vez maior. Uma das explicações reside justamente no aumento do tráfego motorizado sobre duas rodas. A maioria dos casos refere-se a pessoas na faixa etária de 18 a 44 anos que usam essa modalidade de transporte. Os dados deixam patente o despreparo do país para enfrentar a nova realidade. O problema - que, além de dramático do ponto de vista humano, agrava os custos da Previdência - exige renovada atenção do poder público. É preciso um esforço para disciplinar melhor a convivência de motos e outros veículos nas ruas e rodovias, já tristemente famosas pela incivilidade. Na maioria das cidades, no entanto, os radares - eficaz instrumento para inibir condutores aloprados - nem mesmo estão adaptados para registrar infrações cometidas por motociclistas. As placas escapam das lentes por serem diminutas, ou porque os aparelhos só fotografam a dianteira - e as motos trazem o número apenas na parte traseira. Motos são ágeis e facilitam a vida de quem precisa deslocar-se com rapidez nas grandes cidades, mas não deveriam servir para seus condutores se evadirem de cumprir as normas do trânsito. Na mesma linha, motoristas de carros, ônibus e caminhões precisam disciplinar-se para compartilhar as vias com os vulneráveis motociclistas. Não é mais possível que as autoridades se omitam diante de números tão eloquentes e preocupantes.
otocicleta como meio de transporte favorito em Itabuna. De 2000 a 2011, a frota de motos quase quintuplicou na cidade. Em paralelo, a de automóveis apenas dobrou. O fenômeno já se evidencia também -e de forma sinistra- nas estatísticas. As vítimas de invalidez permanente causada por acidentes de trânsito estão em quantidade cada vez maior. Uma das explicações reside justamente no aumento do tráfego motorizado sobre duas rodas. A maioria dos casos refere-se a pessoas na faixa etária de 18 a 44 anos que usam essa modalidade de transporte. Os dados deixam patente o despreparo do país para enfrentar a nova realidade. O problema - que, além de dramático do ponto de vista humano, agrava os custos da Previdência - exige renovada atenção do poder público. É preciso um esforço para disciplinar melhor a convivência de motos e outros veículos nas ruas e rodovias, já tristemente famosas pela incivilidade. Na maioria das cidades, no entanto, os radares - eficaz instrumento para inibir condutores aloprados - nem mesmo estão adaptados para registrar infrações cometidas por motociclistas. As placas escapam das lentes por serem diminutas, ou porque os aparelhos só fotografam a dianteira - e as motos trazem o número apenas na parte traseira. Motos são ágeis e facilitam a vida de quem precisa deslocar-se com rapidez nas grandes cidades, mas não deveriam servir para seus condutores se evadirem de cumprir as normas do trânsito. Na mesma linha, motoristas de carros, ônibus e caminhões precisam disciplinar-se para compartilhar as vias com os vulneráveis motociclistas. Não é mais possível que as autoridades se omitam diante de números tão eloquentes e preocupantes.
O que faz aumentar o risco de pilotar moto em Itabuna, são suas ruas mal sinalizadas e os motoristas mal educados que se acham donos do trânsito.
ResponderExcluirHaroldo Gomes
Eu tenho moto e já sofri muitas situações de risco por causa de motoristas que não tem um pingo de respeito pelos motoqueiros. Parece até que somos transparentes e o pior que na maioria das vezes todos acham que a culpa e nossa.
ResponderExcluirAssim como tem mau motorista tem maus motoqueiros, ja tive motos e carro, atualmente so carro, medrei no transito, está muito violento e tem muito bostoqueiro fazendo acrobacias no transito isso irrita os motoristas que por sua vez tripudiam em cima de todos os condutores de 2 rodas, ai entram os motocilcistas na dança.
ResponderExcluirNão dá pra generalizar. Mas acho que o pior nesses ultimos tempos são os bostoqueiros, e os motoboys, eles criam essa péssima imagem para os motocilicistas.
No caso dos maus motoristas, estão os taxistas, motoristas de lotação (micro onibus) e alguns motoristas de onibus e camionhoes.
Eu sempre andei e continuo andando de moto, estou com 49 anos. Quando andar de moto ainda era novidade, na década de 70, os motoristas, realmente, não respeitavam as motos. Viam-nas como que bicicletas, jogavam os carros em cima, não paravam nos cruzamentos se viam uma moto se aproximando, etc...Hoje, eu sinto um respeito bem maior, apesar do trânsito nas grandes cidades, estar muito congestionado, o que leva o motorista a não ter espaço, com conseqüentes aborrecimentos. Mas, de uma forma geral, se respeita mais a motocicleta. Apesar de já não se poder dizer o mesmo dos motoqueiros para com os automóveis, porque esses meninos de entrega não têm consciência de seus atos no trânsito, desrespeitando moradores, pedestres, motoristas e até motociclistas.
ResponderExcluirEu sempre andei e continuo andando de moto, estou com 49 anos. Quando andar de moto ainda era novidade, na década de 70, os motoristas, realmente, não respeitavam as motos. Viam-nas como que bicicletas, jogavam os carros em cima, não paravam nos cruzamentos se viam uma moto se aproximando, etc...Hoje, eu sinto um respeito bem maior, apesar do trânsito nas grandes cidades, estar muito congestionado, o que leva o motorista a não ter espaço, com conseqüentes aborrecimentos. Mas, de uma forma geral, se respeita mais a motocicleta. Apesar de já não se poder dizer o mesmo dos motoqueiros para com os automóveis, porque esses meninos de entrega não têm consciência de seus atos no trânsito, desrespeitando moradores, pedestres, motoristas e até motociclistas.
ResponderExcluirO maior problema é a falta de atenção junto a falta de educação, tanto o motociclista quanto o motorista não devem ter muita confiança ao guiar pois aí passam a se sentirem os donos da rua, fazem tudo quanto é m**** no trânsito com todo mundo, não só carro e moto, vai pedestre, ciclista e até ônibus. A verdade é que andar de moto é ter mais cuidado com o que os outros fazem contra você do que com você mesmo. Um amigo meu resumiu bem: "há motoristas e pilotos, os acidentes acontessem quando o motorista que não é tão bom quanto um piloto quer se fazer de um, assim como há motociclistas e motoqueiros, excesso de confiança é alça de caixão" Motorista experiente não é aquele que é bom de acelerador, é o que é bom de volante ou de guidão: "potência não vale nada sem controle"
ResponderExcluirsou motoqueiro, dependo da moto titan para viajar toda semana a trabalho, e sou desrespeitado praticamente todos os dias, por caminhoneiros principalmente, vans, taxistas e pessoas com carros populares, os q usam carros superiores geralmente sao educados, por ultimo q sofri desrespeito, parei ao sinal do guarda de transito em salinas mg, veio uma carroça puxada por burro e dirgida tambem por outro e pisou no meu pé e me machucou. . .agora me digam vc acha q o guarda tem interesse em multar o prender uma carroça??????????????????????
ResponderExcluirsim, mas nao generalize, eu ando de moto e de carro... tem motoqueiro muito folgado quando estou de carro, passa pela direita, fura sinal, entra na rua e depois olha...etc...
ResponderExcluira maioria que eu já vi é motociclista fazendo cagada com motorista. Aí bate a culpa é sempre do carro.