O Brasil tem quase todas as características comuns a gigantes emergentes: extensão territorial, mercado interno em crescimento, liderança econômica regional ascendente, parque
industrial complexo e potencialidades distintas aos demais componentes dos chamados Brics. Possui a maior reserva florestal, o maior manancial de água doce, a maior extensão de terras agricultáveis do planeta. Por outro lado, é insuficiente a infra-estrutura do País em relação às estradas de rodagem, portos, ferrovias de interligação com o território nacional, hidrovias e por aí vai. O crescimento econômico da última década não foi acompanhado por um plano nacional de desenvolvimento com metas e objetivos a serem alcançados, mostrando que as heranças da doutrina neoliberal dos anos noventa e início do milênio não foram de todo superadas. Porque as estratégias, os planos estruturais e o papel do Estado como indutor central ao desenvolvimento não só foram descartados nos governos FHC, como a nova ordem mundial continua difundindo esses pré-requisitos ao desenvolvimento do País como abomináveis. Na verdade, os preceitos neoliberais mantêm-se hegemônicos no planeta, sob a batuta do complexo midiático mundial, do capital financeiro global. No Brasil, as forças neoliberais estão tensionadas para que não se constituam novos caminhos, tanto ao crescimento econômico quanto ao desenvolvimento soberano; coisas complementares, porém diferentes. Por outro lado, além de brigarmos pela construção da riqueza nacional, da emancipação social, devemos lutar pelo resgate e desenvolvimento dos grandes valores humanos universais esmagados pela “globalização”, o que já implica em tremenda resistência ideológica e política. Valores esses resgatados, desenvolvidos e mesclados ao nosso rico processo de nação tropical. Mas não devemos perseguir, como objetivo último, alguma coisa como se fôssemos uma espécie de “esquerda” da própria globalização capitalista. Os nossos desafios devem nos confrontar como alternativa econômica, social, cultural e de civilização a essa nova ordem mundial do capital.
industrial complexo e potencialidades distintas aos demais componentes dos chamados Brics. Possui a maior reserva florestal, o maior manancial de água doce, a maior extensão de terras agricultáveis do planeta. Por outro lado, é insuficiente a infra-estrutura do País em relação às estradas de rodagem, portos, ferrovias de interligação com o território nacional, hidrovias e por aí vai. O crescimento econômico da última década não foi acompanhado por um plano nacional de desenvolvimento com metas e objetivos a serem alcançados, mostrando que as heranças da doutrina neoliberal dos anos noventa e início do milênio não foram de todo superadas. Porque as estratégias, os planos estruturais e o papel do Estado como indutor central ao desenvolvimento não só foram descartados nos governos FHC, como a nova ordem mundial continua difundindo esses pré-requisitos ao desenvolvimento do País como abomináveis. Na verdade, os preceitos neoliberais mantêm-se hegemônicos no planeta, sob a batuta do complexo midiático mundial, do capital financeiro global. No Brasil, as forças neoliberais estão tensionadas para que não se constituam novos caminhos, tanto ao crescimento econômico quanto ao desenvolvimento soberano; coisas complementares, porém diferentes. Por outro lado, além de brigarmos pela construção da riqueza nacional, da emancipação social, devemos lutar pelo resgate e desenvolvimento dos grandes valores humanos universais esmagados pela “globalização”, o que já implica em tremenda resistência ideológica e política. Valores esses resgatados, desenvolvidos e mesclados ao nosso rico processo de nação tropical. Mas não devemos perseguir, como objetivo último, alguma coisa como se fôssemos uma espécie de “esquerda” da própria globalização capitalista. Os nossos desafios devem nos confrontar como alternativa econômica, social, cultural e de civilização a essa nova ordem mundial do capital.
Val Cabral, levando em consideração o fato do Brasil, em índices de desenvolvimento humano e prosperidade economica e financeira, só ganhar do Haiti nas três américas, não há nadamais para comentar!
ResponderExcluirJorge Sales
Nada me espanta neste país de governantes e políticos tão deploráveis quanto seus próprios eleitores.
ResponderExcluirAtualmente todos nós vivemos em um mundo globalizado, onde o processo de globalização se dá por meio da integração e aprofundamento social, político, cultural e econômico. A globalização no Brasil é percebida desde a década de 90, pois a partir daí que ela teve maior impacto, nessa época o país por uma série de problemas que afetavam todos os setores econômicos, social, político, etc. Com isso o país começou a ter idéias mais liberais, exportando e importando o comércio de produtos, onde de certa forma derruba barreiras protecionistas da época, a principal idéia para mudança, era ter capital internacional como uma forma de ajuda para que o pais voltasse a crescer.
ResponderExcluirDentre tantas coisas o Brasil sempre vai se reerguendo em busca de novos conceitos de globalização, com implantação novas técnicas para administrar o país, facilidades para dar praticidade as pessoas por meio de tecnologias, comunicação, transportes barateados, etc.
A globalização é um processo que faz parte do mundo atual e sem ela é impossível viver bem, apesar de tal processo estar bastante acelerado.
Uma das causa de tantos problemas
ResponderExcluirO Brasil, como todo país capitalista, está vivendo a era do neo-liberalismo que prega a privatização das empresas públicas, abertura para empresas estrangeiras dentro do Brasil, assim como em outros paises. Só que países menos desenvolvidos como o Brasil sofre disputando mercado com empresas de paises mais desenvolvidos, com mais tecnologia.
Há também a "importação de cultura", não são só os produtos que pegamos de outros paises, copiamos as músicas (rock e o rep, por exemplo), não digo que seja bom ou ruim, mas são de cultura estrangeira que adaptamos para nossa realidade cultural. Paises europeus contratam nossos jogadores brasileiros para jogarem em seus clubes, fazem isso livremente. Há também benefícos, produtos mais baratos e de melhor qualidade para a grande população brasileira, além de mais mercado de trabalho e uma competitividade entre as empresas gerando uma busca cada vez melhor de qualidade preço baixo juntos, para se guanhar mais clientes e lucrar mais. Essa é a palavra chave de nossa realidade hoje: o lucro!
O Brasil é globalizado: pelos meios de comunicação como a internet, a TV e o rádio nos levam em contao direto e muito rápido com todo o mundo, como se fosse todo uma cultura só e uma cidade só.
Globalização, o mundo usufuindo de tudo de todos igualmente, interagindo cada vez mais uniformemente. As culturas perdendo parte de sua identidade própria, mas também partilhando suas particularidades culturais para os outros paises!
Enfim, o Braisl é globalizado!
Globalização é união mundial de todos os povos do mundo, o brasil é um pais que faz parte da globalização porque tem contato com o mundo e participa de varios temas mundiais
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