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23 de maio de 2012

O ÁLCOOL O FETO E O AFETO

Poucos de nós sabíamos que o álcool pode afetar seriamente o feto em seu desenvolvimento no útero materno. Sempre foi subestimada, e até negada, a existência da Síndrome Alcoólica Fetal – SAF. De 30 anos para cá, o aumento do consumo de bebidas alcoólicas por parte das mulheres jovens indicou a necessidade de uma conscientização dos danos que a saúde pode sofrer. A SAF é a consequência da ação destruidora do álcool sobre o embrião ou o feto pela ingestão de bebida alcoólica pela mãe, durante a gravidez. As manifestações clínicas da SAF podem estar diretamente ligadas à quantidade de álcool ingerida, o período da gestação e outros fatores. O neném pode apresentar microcefalia (cabeça pequena), microftalmia (olhos pequenos), base do nariz achatada, lábio superior afinado, baixo peso ao nascer (PIG), retardo mental (déficit cognitivo) e distúrbios de comportamento. Acreditem ou não, muitos dos "afetados" em comportamento em nossos dias são portadores de SAF, não devidamente caracterizados. O consumo crescente de bebidas alcoólicas, estimulado pela propaganda constante e a banalização do uso, pode fazer crescer muito o número de casos de SAF daqui para diante. 10 milhões de litros de cerveja e um bilhão e meio de litros de destilados ao ano. Só no Brasil. A falta de conscientização dos problemas relacionados ao uso e abuso do consumo de álcool fragiliza a base da população. Só na última década a prevenção começou a ganhar o espaço merecido na OMS, na ONU, na Comunidade Européia e mobilizou o Rotary Internacional. Desafio para a Saúde Pública de todos os países, a SAF precisa ser divulgada e ensinada desde as escolas, postos de saúde e onde puder. Iniciativas isoladas de alguns profissionais da saúde, administradores e políticos vêm merecendo destaque. A cidade de Petrópolis, por exemplo, tem agora uma lei que institui a Semana de Prevenção e Atenção da Síndrome Alcoólica Fetal. Se todos os municípios do Brasil fizerem o mesmo e colocarem em prática as ações necessárias, muitas mulheres vão evitar o nascimento de crianças com problemas incuráveis e irreversíveis. As famílias e as comunidades merecem menos sofrimento, mais conhecimento e afeto. (Marcio Vieira Muniz – Médico, por Risomar Lima).

8 comentários:

  1. Neilton Bastos24 maio, 2012

    Olha eu não acho, hoje sou mais realista e acredito na vida na terra, nasceu ai começa a criação, porém claro não vai se drogar, beber, fumar etc... ai prejudica o feto, ou causa problema de saúde, mais o mental trabalhamos em terra!

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  2. Val Cabral, a criança, antes do nascimento, é um ser dotado de sentimentos, de lembranças e de consciência, portanto, tudo o que lhe acontece nos nove meses de gestação tem grande importância na formação e na estruturação da personalidade.
    Flávio Lopes

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  3. Desde determinado mês de gestação a criança já escuta. Portanto, devido a sua ligação com mãe, quando nasce, essa criança já sente a rejeição. Fantasmas e neuroses, para o adulto serão sentidas e inexplicáveis. Gutemberg Matos

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  4. Não somente as pesquisas afirmam com verdadeiro, como nas minhas experiências como educadora, percebo o baixo rendimento de crianças vindas de gravidez indesejadas.
    Olha que isso acontece com animais também.
    Um filhote rejeitado tem pouco ganho de peso, se isola dos demais e se não cuidado por uma pessoa, acaba morrendo. Eles, no meio veterinário, são chamados de refugos.
    Edmilson Barbosa de Souza

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  5. Djalma Nogueira dos Santos24 maio, 2012

    Conheço uma mulher cuja mãe fez uma tentativa de aborto frustrada no 4to mes durante a gestação dela... Mas nasceu msm assim, de 7 meses (por isso a conheço, óbvio!) Tudo quanto é bruxo, vidente, sensitivo, místico e esotérico aponta para ela este fato... Terapias de regressão sempre caem no quarto mes de gestação dela mesma... e o sentimento de ter sido rejeitada, mesmo antes dela nascer é absurdo! Afeta a auto-estima da pessoa para sempre! Padece de uma síndrome que especialistas denominam: Síndrome do Abandono... com depressão constante e recorrente, necessidade de provas de amor que nunca são suficientes, ciúmes TERRÍVEIS, e a fantasia permanente de que será abandonada, o que chega a provocar uma distorção cognitiva na pessoa, ao ponto de interpretar os fatos mais corriqueiros da vida como uma ameaça de abandono.

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  6. Eu acredito que um filho tem que ser curtido e amado desde a concepção. Deve ter carinho e afeto dos seus pais durante toda a infância. Tem que se sentir amado.
    Ronaldo Cerqueira

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  7. Maria Helena Soares da Silva24 maio, 2012

    Eu não sei se essa fusão na vida uterina com a mãe, passou pra mim problemas que ficaram sem solução.
    Ou se desde pequena minha mãe jogou na minha cara, durante a vida toda que não queria que eu nascesse, ela queria me abortar, meu pai não permitiu.
    Sinceramente não sei o que mais atrapalhou minha vida, qual das duas situações. Acredito sim que as duas.
    A primeira com certeza eu senti a rejeição dela dentro do útero, e depois a confirmação até a vépera da morte dela.

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