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Natal Itabuna

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Trief

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15 de maio de 2012

FACÇÕES DISPUTAM PONTOS DE DROGAS E DIVIDEM ATÉ PRESÍDIO EM ITABUNA

Itabuna é uma cidade de 200 mil habitantes no interior da Bahia. Tinha tudo para ser tranquila, mas a disputa por pontos de venda de drogas alimenta a violência nas ruas. E não para nem mesmo quando os traficantes são presos. "Você vê todo mundo falar: ‘sou Raio A ou sou Raio B’. Quem é Raio A, eu vou matar. Se eu sou do Raio B, eu vou matar”, revela um ex-detento que viveu o clima de terror do Presídio de Itabuna, dividido por duas facções rivais. Cada grupo ocupa uma ala do prédio construído para abrigar 480 presos. Hoje, tem o dobro. “Quando eles vão dar entrada no sistema prisional, quando é feita a revista, é feita a qualificação, eles geralmente indicam: ‘eu pertenço ao grupo do Raio A ou pertenço ao grupo do Raio B ou não pertenço a nenhum grupo”, conta o capitão Nelmir Franklin de Souza, da PM. A direção do Presídio de Itabuna, no sul da Bahia, reconhece que os detentos das duas facções têm que ficar separados. “Se juntar hoje, provavelmente poderá ocorrer algum conflito, como ocorreu no passado recente, em que tivemos esses dois grupos se enfrentando”, declara o diretor do presídio, Fábio Santana. A polícia acredita que a disputa entre os grupos esteja por trás da violência na cidade. “Por conta disso, esses indivíduos estão passando pela cidade, encontrando desafetos e efetuando disparos mortais”, declara o coordenador regional da Polícia Civil, Moisés Damasceno. “Eles não têm o mínimo receio de serem alcançados pela polícia, de serem processados, de serem condenados. E se forem condenados, vão para um presídio que eles dominam”, afirma o sociólogo Carlos Alberto Gomes. A Secretaria de Administração Penitenciária informa que vem acompanhando de perto a situação do Presídio de Itabuna e que já tomou algumas medidas para amenizar o clima de tensão entre os detentos. Em nota, a secretaria diz que uma das providências é o isolamento dos chefes desses grupos e lembra que não é permitido aos presos determinar áreas de exclusão na unidade. (Mauro Anchieta, por Risomar Lima).

5 comentários:

  1. AZEVEDO E ITABUNA : UMA COISA QUE NÃO SE COMPLETA !

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  2. QUE VERGONHA ..

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  3. É TRISTE ISSO , SABER QUE NOSSA CIDADE ESTÁ SENDO RECONHECIDA NO BRASIL INTEIRO , COMO A CIDADE MAIS VIOLENTA DO BRASIL , A CIDADE QUE ESTÁ COM MUITOS FOCOS DE DENGUE & COMO MUITOS TRÁFICOS DE DROGAS .

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  4. trabalho desde os meus 7 anos,e não tenho tralma nem um,eles tinham mais era que inventar essa lei do cão.se os politicos quer se dar de bem!para um bom entendedor meia palavra basta.

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  5. Meu amigo jamensson, é triste ligar a televisão e ver hoje uma reportagem como a que passou hoje.Mas isto tem uma causa grave, as leis que dao todos os direitos a criança e ao adoleçente e deveres nenhum.Aqui em Itabuna em 1984 foi criado o SÍTIO DO MENOR TRAVALHADOR pelo então prefeito UBALDO DANTAS, mas veio esta lei do CÃO que a o adoleçente não pode trabalhar só podem estudar e brincar e mudou toda a fisosofia e ensino do SÍTIO, a criança entravam no sitio pela manha estudavam e trabalhavam bricando com hortas criação de coelho apredinham a faze pão e outras coisas mas. DAI PRA CÁ TEMOS SÓ JOVENS EM ITABUNA 10 Á 16 ANOS A SERVIÇOS DAS DROGAS.Quero dizer que trabalho desde os 09 anos ajudando aos meus pais e não tenho nenhum trauma,assim foi toda minha geração hoje vejo todo meus amigo de infÂncia vivos e pais de boas familias.
    Emanoel Alves

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