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Trief

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9 de maio de 2012

A CNBB DESPERTA PARA NOSSO MAIOR PROBLEMA DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Foi muito feliz a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na escolha do tema Fraternidade e Saúde Pública para a Campanha da Fraternidade de 2012. É um tema que merece muita reflexão dos governantes atuais e políticos de todo o território nacional. A saúde do brasileiro merece ser bem discutida, pois está um verdadeiro caos, necessitando de cuidados urgentes. O itabunense que o diga! Todos os dias, sabemos pela imprensa o drama dos brasileiros em busca de atendimento médico. Do brasileiro que depende do SUS, criança ou velho. E são milhões. Hospitais sucateados, postos de saúde abandonados, médicos mal remunerados, atendendo a um número de pacientes além de suas possibilidades e sem ter tempo suficiente de poder usar sua palavra para consolar, explicar a doença e dar esperanças, como é seu papel... O SUS, apesar de ter sido muito bem planejado desde sua fundação até hoje, não conseguiu atingir seus objetivos por motivos diversos. A Medicina, como ciência e arte, deve ser exercida para o bem de todos e não de uma minoria. Hoje, nos tempos modernos, com a população crescendo a cada dia, com o estresse dominando as pessoas, com o aumento impressionante de motos e carros nas ruas e os consequentes acidentes, os hospitais vivem superlotados, assim como todos os serviços de emergência. Quem tem algum convênio privado ainda consegue se sair bem; para quem só depende do SUS, que é a maioria do povo brasileiro, o sofrimento é muito grande. Aqui em Itabuna, mais de 90% da população depende do SUS. Imaginem vocês quanta gente sofre à espera de um socorro decente. Por outro lado, o Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, que atende a pacientes de mais de 130 municípios, não recebe um só centavo do Governo do Estado. É uma situação de verdadeiro pânico que a grande maioria do povo sulbaiano vive atualmente quando adoece. Então, preocupada com esta calamidade na área da saúde, a CNBB resolveu empunhar essa bandeira de alerta aos nossos governantes e a toda a sociedade, para a união de esforços, no sentido de encontrar fórmulas capazes de aliviar o sofrimento do nosso povo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, (OMS) “saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas ausência de doença”. A saúde pública está em estado de pré-calamidade, porque nosso modo de viver está cada vez mais ameaçado, por pressões cada vez maiores e os governantes não a tem como prioridade de gestão. A doença é a expressão do desequilíbrio que ocorre dentro de cada ser. Vamos esperar que as coisas melhorem e que o atendimento médico-hospitalar dignifique a nossa Nação e em especial nosso sofrido Município de Itabuna.

4 comentários:

  1. Esta situação de serviços públicos de saúde, que não funcionam, requer, realmente, o envolvimento de todos os seguimentos sociais, pois acaba atingindo a todos que necessitam de tratamento médico... e não há ninguém que não esteja, ou não venha a estar com essas condições. Luiz Alberto de Souza Neto

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  2. Parabenizo a CNBB por se mostrar atenta as demandas populares.
    A saúde pública está precisando mesmo de uma sacudida geral e talvez agora nossos governantes possam enxergar o quanto o setor está precário e precisando de mais recursos.
    João Batista de Novais

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  3. Povo que não se rebela contra as mazelas que o impõem, não tem motivo de gritar suas dores. Wellington Monteiro

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  4. A experiência mostra que, no nosso país, e nos outros também, só não é corrupto quem não está no poder. Arnaldo Jabor já disse sobre isso com muita propriedade. O Brasil é a nossa cara, esculpida em Carrara (entenda-se "cuspida e escarrada", como se convencionou dizer). Claro está que, a certeza da impunidade, motiva a prática dos excessos, inclusive da corrupção (corrupição como diria o Raimundo Pólvora). Flávio Guimarães

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