Denunciar o adversário por corrupção, especialmente quando este está no poder, é prática comum da política. A existência dos fóruns de debate, mormente nas épocas gregas e romanas tenha cristalizado essa prática com
o tática corriqueira, mais das vezes elevada à condição de nobre estratégia. Um dos problemas dessa primazia é a tendência da superficialidade denuncista e do descuido com os telhados de vidro dos próprios atiradores de pedras. O atual caso envolvendo uma das vozes da oposição ao governo federal no Senado é mais uma prova do efeito bumerangue da ação supostamente ética. Acossado por evidências de ligações íntimas com a contravenção, o influente senador Demóstenes Torres (DEM/GO) é pressionado pelo próprio partido a se desligar da legenda, enquanto outros cobram sua cassação. Antes de qualquer coisa, como em todo processo cidadão que se preze, é inaceitável o linchamento moral e político. Ao senador acusado deve ser garantido todo o direito de defesa e os ritos legais devem ser seguidos, sem afobação. O vício de “jogar para a torcida” já fez muitas injustiças na história política da humanidade. E, ao mesmo tempo no qual os procedimentos parlamentares e policiais devam ser seguidos de acordo com a Lei, sem postergações ou apressamentos, algumas reflexões precisam ser feitas, pois lições já podem ser colhidas de imediato. A primeira delas é o tão danosa é o hábito do falso moralismo e do uso equivocado da ética como mero instrumento de retórica no embate político. Um dos principais partidos da história brasileira, a União Democrática Nacional (UDN), formada por alguns notáveis políticos da história do Brasil, terminou com sua sigla associada ao uso indevido da acusação ética no adjetivo “udenismo”, neologismo construído para designar o uso da contundência moralista com o objetivo de ocultar a fraqueza programática ou o falso moralismo político. Mas, inegavelmente, é real, condenável e lamentavelmente contemporâneo uso indevido dos valores éticos como meros instrumentos de luta política. E isto precisa ter um basta.
o tática corriqueira, mais das vezes elevada à condição de nobre estratégia. Um dos problemas dessa primazia é a tendência da superficialidade denuncista e do descuido com os telhados de vidro dos próprios atiradores de pedras. O atual caso envolvendo uma das vozes da oposição ao governo federal no Senado é mais uma prova do efeito bumerangue da ação supostamente ética. Acossado por evidências de ligações íntimas com a contravenção, o influente senador Demóstenes Torres (DEM/GO) é pressionado pelo próprio partido a se desligar da legenda, enquanto outros cobram sua cassação. Antes de qualquer coisa, como em todo processo cidadão que se preze, é inaceitável o linchamento moral e político. Ao senador acusado deve ser garantido todo o direito de defesa e os ritos legais devem ser seguidos, sem afobação. O vício de “jogar para a torcida” já fez muitas injustiças na história política da humanidade. E, ao mesmo tempo no qual os procedimentos parlamentares e policiais devam ser seguidos de acordo com a Lei, sem postergações ou apressamentos, algumas reflexões precisam ser feitas, pois lições já podem ser colhidas de imediato. A primeira delas é o tão danosa é o hábito do falso moralismo e do uso equivocado da ética como mero instrumento de retórica no embate político. Um dos principais partidos da história brasileira, a União Democrática Nacional (UDN), formada por alguns notáveis políticos da história do Brasil, terminou com sua sigla associada ao uso indevido da acusação ética no adjetivo “udenismo”, neologismo construído para designar o uso da contundência moralista com o objetivo de ocultar a fraqueza programática ou o falso moralismo político. Mas, inegavelmente, é real, condenável e lamentavelmente contemporâneo uso indevido dos valores éticos como meros instrumentos de luta política. E isto precisa ter um basta.
09/04/2012
ResponderExcluiràs 22:09
Márcio Thomaz Bastos pede ao STJ libertação de Cachoeira
Por Mariângela Galluci, no Estadão:
A defesa do empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pediu nesta segunda-feira, 9, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determine a sua libertação. Preso em fevereiro durante a operação Monte Carlo, Cachoeira está atualmente no presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Advogado do empresário, o ex-ministro da Justiça no governo Lula e advogado da elite petista e da GANG do MENSALÃO como Zé Dirceu e CIA, jagutinga, e como tem.
SE GRITARPEGA LADRÃO NO SENADO E NA CÂMARA FEDERAL, SÓ FICAM OS RATOS, AS BARATAS, OS MOSQUITOS... RSRSRS!
ResponderExcluirROBERTO M. DE NOVAIS
E o PT hein Val Cabral??!!!..., antes de ser governo, pousava de dono da verdade e da moral, dizia lutar pela justiça social e pela anti-corrupção na coisa publica.
ResponderExcluirVirou governo e se esqueceu de tudo, se tornando um dos maiores nepotistas da historia, levando ao poder inúmeros corruptos e quadrilheiros.
Que pena não é mesmo? Coitados dos eleitores do PT.
Enfim, pessoal isso é Brasil, todos os partidos e políticos brasileiros parecem estar "no mesmo saco" e apanhados de surpresa em situações muito complicadas e excusas.
Será que algum dia sairemos dessa fossa fedida e suja?
Adriano Gonçalves dos Santos