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24 de abril de 2012

MEDITANDO O EVANGELHO DESTA TERÇA-FEIRA


Caríssimos, no evangelho de hoje encontramos Jesus respondendo aos Judeus, interessados apenas na satisfação de suas necessidades materiais: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Ante a afirmativa de Jesus cabe-nos perguntar: Eu tenho fome e sede de que? Os bens materiais que possuo ou que trabalho para adquirir podem me deixar saciado? Um simples olhar ao nosso redor ou, quem sabe, dentro de cada um, mostra que precisamos juntar nosso tesouro " onde a traça e a ferrugem não corroem". Do contrário, estaremos cada dia mais famintos, mesmo que saciados do alimento material. EVANGELHO (JN 6,30-35): Eles perguntaram: “Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: ‘Deu-lhes a comer o pão do céu” .Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu. É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Eles então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!”. Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”. COMENTÁRIO: Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha) – “É MEU PAI QUEM VOS DÁ O VERDADEIRO PÃO DO CÉU” - Hoje, nas palavras de Jesus podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida. “Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obra realizas?” (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus. Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são Bernardo de Claraval: “Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente, querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim”. Assim sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem compromisso? “Senhor, dá-nos sempre desse pão!” (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre. (Rita de Cássia Arcanjo dos Santos).

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