A MAIORIA UNIDA E REBELADA PODE ACABAR COM A CORRUPÇÃO

Como a erva daninha e a planta trepadeira, a corrupção é um elemento que se nutre indevidamente do “corpo” e do espaço do outro para crescer e se multiplicar. Usando a mesma linha de comparação, uma vez plantado, esse artifício tende a se multiplicar e aparecer, gerando desconforto aos que praticam e vergonha aos que assistem e são prejudicados por ela. A palavra corrupção é bastante conhecida no meio da representação política, especialmente pelos que a combatem. As notícias de que alguém usou o outro como escada para se beneficiar também é coisa comum nessa área. No entanto, partindo do princípio de que a verdade um dia aparece - mesmo que demore -, também vale a esperança no dito popular segundo o qual todo pecado um dia será castigado. As notícias de que vereadores estariam se apropriando indevidamente do dinheiro de assessores em Itabuna e as denúncias que envolvem algumas prefeituras sulbaianas tendem a manchar a imagem de um Estado cujo povo levou anos para limpar. Vale lembrar que, apesar de fortes, as teias da corrupção não resistem à força da sociedade. Pode até não parecer - tendo em vista que na escala política do poder quem exerce o comando é um grupo pequeno de representantes -, porém, quem elege e manda ainda é a maioria. O constrangimento coletivo não é coisa fácil de esquecer e, a sociedade, principalmente a sulbaiana, saberá cobrar e punir na hora certa.