Um caixa eletrônico de uma agência do banco Santander foi arrombado em Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador, na madrugada desta sexta (6). As câmeras de segurança que ex
istem no local foram reposicionadas pelos bandidos para que a ação não fosse registrada. O caixa foi aberto na parte frontal com a ajuda de um maçarico. Apesar das chamas terem atingido outros caixas, nenhum outro equipamento foi arrombado. Todo o dinheiro que havia no caixa eletrônico foi levado. No início da manhã, quando os policiais da 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Feira de Santana) chegaram ao local, acionados por um cliente, os assaltantes já haviam fugido. “Só tivemos conhecimentos do furto através de clientes, que verificaram que um caixa havia sido violado. O maçarico ficou no local. Provavelmente, quando eles pegaram o dinheiro, ficaram esbaforidos e fugiram logo”, contou o agente Reis, da 64ª CIPM. Além do maçarico, luvas e facas foram encontradas no local do crime. A agência está localizada na Avenida Getulio Vargas, uma das áreas mais movimentadas de Feira de Santana. Até o fechamento desta edição, o CORREIO não conseguiu entrar em contato com a 1ª Coordenadoria Regional de Polícia. Mas, até o fim da tarde de ontem, nenhum suspeito foi preso. ROTINA - Com esse caso, completam-se 71 ataques a bancos desde o início do ano. Em 2011, no mesmo período, 23 caixas e agências foram roubados no estado, o que representa um aumento de 204%. Entre as cidades mais afetadas, Salvador lidera com 35 ataques durante todo o ano passado e 14 em 2012. Esse tipo de ocorrência também foi registrado em locais como Simões Filho, Camaçari, Feira de Santana, Amargosa. Não é incomum também o uso de violência para concretizar a ação criminosa. Só neste ano, foram 13 casos envolvendo reféns. Ainda no dia 15 de março, na mesma agência assaltada na madrugada de sexta em Feira de Santana, o gerente foi rendido em uma tentativa de assalto. Na cidade de Castro Alves, no dia 9 de janeiro, três homens foram feitos reféns por duas horas, durante um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Um deles, escrivão de polícia, foi baleado no joelho. Um motorista da prefeitura, que estava no local, foi baleado na barriga. Um dos assaltos deste ano também terminou em morte. Em Governador Mangabeira, a 133 quilômetros de Salvador, o vigilante de uma agência do Banco do Brasil foi morto em janeiro, durante um ataque. MUDANÇA - Apesar do aumento e do uso de violência, para a polícia, os assaltantes estariam tentando ser mais discretos. O maçarico, utilizado no crime de ontem, é preferido pelos bandidos em relação aos explosivos, pelo risco de danificar o dinheiro, caso seja usado de modo errado. “As explosões chamam muita atenção. Se podem chegar num local e fazer o seu trabalho em silêncio, então vão usar mecanismos que permitam isso”, afirmou o delegado chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge, em reportagem do CORREIO, no dia 4 de março. A partir dessa data, já ocorreram 28 novos ataques a bancos na Bahia. Para combater essa modalidade de crime, foram criados seis Grupos Avançados de Repressão a Crimes contra Instituições Financeiras (Garcif). Com uma equipe composta por delegados, escrivães e investigadores, o objetivo é atender mais rápidamente aos alvos dos ataques. Os grupos estão distribuídos em Feira de Santana, Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, Juazeiro, no Norte do estado, Barreiras, atendendo a região Oeste, e um núcleo na Chapada Diamantina. (Luana Ribeiro – CORREIO).
istem no local foram reposicionadas pelos bandidos para que a ação não fosse registrada. O caixa foi aberto na parte frontal com a ajuda de um maçarico. Apesar das chamas terem atingido outros caixas, nenhum outro equipamento foi arrombado. Todo o dinheiro que havia no caixa eletrônico foi levado. No início da manhã, quando os policiais da 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Feira de Santana) chegaram ao local, acionados por um cliente, os assaltantes já haviam fugido. “Só tivemos conhecimentos do furto através de clientes, que verificaram que um caixa havia sido violado. O maçarico ficou no local. Provavelmente, quando eles pegaram o dinheiro, ficaram esbaforidos e fugiram logo”, contou o agente Reis, da 64ª CIPM. Além do maçarico, luvas e facas foram encontradas no local do crime. A agência está localizada na Avenida Getulio Vargas, uma das áreas mais movimentadas de Feira de Santana. Até o fechamento desta edição, o CORREIO não conseguiu entrar em contato com a 1ª Coordenadoria Regional de Polícia. Mas, até o fim da tarde de ontem, nenhum suspeito foi preso. ROTINA - Com esse caso, completam-se 71 ataques a bancos desde o início do ano. Em 2011, no mesmo período, 23 caixas e agências foram roubados no estado, o que representa um aumento de 204%. Entre as cidades mais afetadas, Salvador lidera com 35 ataques durante todo o ano passado e 14 em 2012. Esse tipo de ocorrência também foi registrado em locais como Simões Filho, Camaçari, Feira de Santana, Amargosa. Não é incomum também o uso de violência para concretizar a ação criminosa. Só neste ano, foram 13 casos envolvendo reféns. Ainda no dia 15 de março, na mesma agência assaltada na madrugada de sexta em Feira de Santana, o gerente foi rendido em uma tentativa de assalto. Na cidade de Castro Alves, no dia 9 de janeiro, três homens foram feitos reféns por duas horas, durante um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Um deles, escrivão de polícia, foi baleado no joelho. Um motorista da prefeitura, que estava no local, foi baleado na barriga. Um dos assaltos deste ano também terminou em morte. Em Governador Mangabeira, a 133 quilômetros de Salvador, o vigilante de uma agência do Banco do Brasil foi morto em janeiro, durante um ataque. MUDANÇA - Apesar do aumento e do uso de violência, para a polícia, os assaltantes estariam tentando ser mais discretos. O maçarico, utilizado no crime de ontem, é preferido pelos bandidos em relação aos explosivos, pelo risco de danificar o dinheiro, caso seja usado de modo errado. “As explosões chamam muita atenção. Se podem chegar num local e fazer o seu trabalho em silêncio, então vão usar mecanismos que permitam isso”, afirmou o delegado chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge, em reportagem do CORREIO, no dia 4 de março. A partir dessa data, já ocorreram 28 novos ataques a bancos na Bahia. Para combater essa modalidade de crime, foram criados seis Grupos Avançados de Repressão a Crimes contra Instituições Financeiras (Garcif). Com uma equipe composta por delegados, escrivães e investigadores, o objetivo é atender mais rápidamente aos alvos dos ataques. Os grupos estão distribuídos em Feira de Santana, Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, Juazeiro, no Norte do estado, Barreiras, atendendo a região Oeste, e um núcleo na Chapada Diamantina. (Luana Ribeiro – CORREIO).
Val Cabral, para mim a causa desse aumento de roubo aos bancos é por causa do aumento do consumo de drogas e o crack e também por causa da incompetência do governo em combater a criminalidade na Bahia.
ResponderExcluirWanderley Pires de Novais
Um estado sem polícia, ou com polícia fraca, é que está provocando essa situação.
ResponderExcluirFalta de ivestimento em armamentos e treinamentos são causas disso. O estado precisa municiar a polícia urgente... só assim os assaltantes temerão a polícia.
Daniel Costa da Silva
Não é supresa, já que é um Estado de um país que tem mais homicidios per capita do que Iraque, Haiti e Zimbabwe. Eu cansei de ver assaltante pego arrombando lugares e assaltando pessoas, e o dia seguinte já solto pela polícia por causa desses advogados do diabo (juízes, legisladores e essa corja corrupta) livre para poder cometer o mesmo crime. É uma vergonha que temos crimes mais altos que países pobres do Oriente Médio e da África, porém isso prova que a impunidade com os bandidos coopera com o crime.
ResponderExcluirO que podemos fazer em um país onde policia que bate em bandido é execrado pela sociedade, enquando o bandido, que mata, rouba, furta, estupra é coitadinho.
ResponderExcluirJá dizia Legiao Urbana:
"Que País é Esse?"
A Policia da Bahia ganha muito mal, não se pode exigir dela grande interesse no combate à violência, ninguém vai arriscar a vida, mesmo profissionalmente, por um salário de fome que tem que ser somado a muitos bicos para garantir a sobrevivência..
ResponderExcluirAlém disso, a corrupção e a conivência com o crime organizado, é fato, que há muito tempo não vira notícia. Em todo sequestro ou em assalto à bancos, tráfico de drogas, encontramos a participação da polícia. Pelo que dá pra entender, já foram incorporadas a realidade do baiano.
Claudemir Mendes da Fonseca
Val Cabral, para se combater isto, não adianta só a Bahia tomar medidas enérgicas... Teria que ser em conjunto, através de leis, entre Municípios, Estados e Federação...
ResponderExcluirUma andorinha só, não faz verão. Ea maioria dos bandidos está migrando de São Paulo e Rio de Janeiro,onde as polícias estão endurecendo contra os bandidos. Estes acabam vindo para onde não tem prioridadede goveno contra eles e quando isso acontece, quem manda é seu "zé ninguém"!!!!
A Bahia está entregue as baratas!
QUEM MANDA VOTAR GOVERNADOR QUE SÓ QUER ENCHER O CÚ DE CACHAÇA?
ResponderExcluirLUCIANO BISPO
Está havendo na Bahia, o abandono do cidadão a própria sorte.
ResponderExcluirO Brasilestá uma droga... Bancos invadidos, cidades controladas por bandidos, drogas por todos os lados.
ResponderExcluirJovens debaixo de maquises, nas ruas, nos lixões, em total abandono.
Crianças em semáforos...
Este abandono de jovens só EXISTE NO NOSSO PAÍS.
EM NENHUM OUTRO DO MUNDO...
Luiz Cláudio Batista Jr
ONDE VOCÊ ESTÁ SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DA BAHIA?
ResponderExcluirNA FLÓRIDA, CURTINDO COM NOSSO DINHEIRO,PARA VER DE PERTO O PROCESSO DE SEGURANÇAPÚBLICA DE LÁ...!!!!!
QUE PÔRRA É ESSA MEU IRMÃO????
NÓS ESTAMOS É FO-DI-DOOOOOOOOOOOOS.
NIVALDO ARAÚJO DE SOUZA