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Natal Itabuna

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Trief

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23 de abril de 2012

ALERTA: OS “RAMBOS” PROMETERÃO SOLUÇÕES CONTRA A VIOLÊNCIA


Não é novidade o fato de Itabuna ocupar as primeiras posições no ranking de violência da Bahia, que, diga-se de passagem, é um dos estados mais violentos do Brasil. É corriqueira a divulgação de dados que escancaram essa triste realidade. Até mesmo o Poder Público reconhece o problema e aponta a sua superação como um dos principais desafios a ser alcançado. Entretanto, no que pese todo esse diagnóstico, ainda estamos longe de virar essa página. Em cada canto do nosso município a impressão é de que a violência está cada vez mais presente na vida dos cidadãos e cidadãs itabunenses. Todavia, paralelo a este quadro, presenciamos políticos com discursos enfáticos apontando ações milagrosas para resolução do problema. Sempre que surgi um caso de repercussão na mídia vemos as mesmas respostas que se resumem, basicamente, ao aumento do efetivo policial, aquisição de viaturas, a instalação de circuitos de vídeomonitoramento em via pública, etc. Porém não é dito que Itabuna ainda não possui uma Política de Segurança Pública. Parece que o que temos como resposta ao problema complexo da criminalidade é um Programa, intitulado Pacto Contra a Violência, que infelizmente não dialoga com as várias facetas da segurança pública e que possui mais ações em marketing do que muitas políticas essenciais a população. No âmbito da periferia do município a situação é ainda pior. Apesar de abrigarmos diversos bairros com altos índices de violência letal contra adolescentes e jovens, nenhuma bairro conta com um Programa de Enfrentamento ao Extermínio da Juventude. As ações, quando existentes, são isoladas, desfocadas e pouco eficientes. Enquanto isso o nosso sangue jorra pelas ruas, praças e calçadas. O noticiário mostra diariamente o drama vivido em nossas comunidades. Homicídios, sendo execuções sumárias e asaltos; toque de recolher; agressões e abusos são notícias recorrentes em Itabuna. No entanto um fato típico se aproxima: o processo eleitoral. A eleição é um momento emblemático na discussão de segurança pública. É quando surge às melhores retóricas possíveis para o enfrentamento da violência. Sempre aparece um gestor melhor do que o outro. Aparece o “Rambo” que, surpreendentemente, se torna o campeão de votos sem nunca ter disputado uma eleição. Aparece aquele “gestor do vídeomonitoramento” querendo colher os dividendos daquelas exposições absurdas. Aparece os diversos operadores do sistema de justiça e segurança pública se apresentando como os verdadeiros entendedores do assunto. Enfim, todos aqueles que poderiam se envolver verdadeiramente com a questão em momento anterior, se colocam como os “salvadores da pátria”. Por isso é necessário o alerta. Não devemos mais aceitar soluções mirabolantes para um problema tão complexo. Não podemos aceitar que a segurança pública seja tratada simples e exclusivamente como caso de polícia. Não podemos aceitar as ridículas ações contraditórias e pontuais ditas de prevenção. Não podemos aceitar que a repressão e a criminalização sejam o foco. Não podemos aceitar caminhos autoritários que afastam a sociedade da verdadeira discussão do problema. Ou seja, não podemos mais aceitar que nossos corpos juvenis, pobres e negros sejam tratados como máquina de fabricar votos. Necessitamos urgentemente de uma discussão sobre um novo modelo de segurança pública, que assegure os direitos humanos de todos e todas e que incorpore definitivamente o enfrentamento ao machismo, racismo, homofobia e as demais formas de opressão como causas estruturais para produção e manutenção da violência, pois é certo que enquanto o modelo vigente imperar cada autoridade pública será co-responsável por cada ato violento produzido em Itabuna.

6 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkk a ta bom ..

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  2. MENTIRAS SINCERAS SÃO O QUE ME INTERESSAM ;)

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  3. , FALSAS PROMESSAS .. COMPLICADO HEM !

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  4. , FALSAS PROMESSAS .. COMPLICADO HEM !

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  5. ATENÇÃO eleitor do Geraldo Simões: se algum dia alguém te chamar de burro, não ligue, mas... continue votando em político ficha suja e pastando! Daniel Barbosa de Novais

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  6. Quem vota nessa gente, sofre com grave problema de amnésia, ou não se lembro das mazelas que foram praticadas. Sissi

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