A prática de algumas empresas de pagar menos para mulheres do que para homens que exercem a mesma função está perto de ser punida legalmente. Projeto de lei aprovado em caráter te
rminativo, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, ontem, determina que os empregadores que discriminarem as mulheres por meio da remuneração, pagando salários menores, estarão sujeitos à multa que pode chegar a cinco vezes a diferença salarial devida no período em que a empregada esteve contratada. Por ter sido aprovada em caráter terminativo e sem alterações ao texto enviado pela Câmara dos Deputados, a matéria seguirá, agora, para sanção presidencial. Antes disso, contudo, é preciso aguardar um prazo regimental em que os senadores podem apresentar recurso para que o texto seja votado em plenário. Se o recurso não for apresentado, o texto vai direto para sanção ou veto da presidenta Dilma Rousseff. O projeto foi relatado pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), e na Comissão de Assuntos Sociais, pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MT). Em ambos os casos, o parecer foi pela aprovação integral do projeto. A votação na CDH foi unânime pela aprovação e comemorada pelas senadoras presentes. Paim defendeu o projeto, de autoria do deputado Marçal Filho (PMDB-RS), argumentando que a multa não é exorbitante nem exagerada, mas que deverá ter efeito para inibir a discriminação. Apesar de ter que aguardar o prazo de recurso antes de enviar o projeto para sanção presidencial, ele acredita que os senadores não vão recorrer para que a matéria passe ainda pelo plenário do Senado. “Acho que não. Ninguém vai querer comprar briga com as mulheres”, disse o senador. O prazo é de cinco dias.
rminativo, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, ontem, determina que os empregadores que discriminarem as mulheres por meio da remuneração, pagando salários menores, estarão sujeitos à multa que pode chegar a cinco vezes a diferença salarial devida no período em que a empregada esteve contratada. Por ter sido aprovada em caráter terminativo e sem alterações ao texto enviado pela Câmara dos Deputados, a matéria seguirá, agora, para sanção presidencial. Antes disso, contudo, é preciso aguardar um prazo regimental em que os senadores podem apresentar recurso para que o texto seja votado em plenário. Se o recurso não for apresentado, o texto vai direto para sanção ou veto da presidenta Dilma Rousseff. O projeto foi relatado pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), e na Comissão de Assuntos Sociais, pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MT). Em ambos os casos, o parecer foi pela aprovação integral do projeto. A votação na CDH foi unânime pela aprovação e comemorada pelas senadoras presentes. Paim defendeu o projeto, de autoria do deputado Marçal Filho (PMDB-RS), argumentando que a multa não é exorbitante nem exagerada, mas que deverá ter efeito para inibir a discriminação. Apesar de ter que aguardar o prazo de recurso antes de enviar o projeto para sanção presidencial, ele acredita que os senadores não vão recorrer para que a matéria passe ainda pelo plenário do Senado. “Acho que não. Ninguém vai querer comprar briga com as mulheres”, disse o senador. O prazo é de cinco dias.
Tomara que sejam punidos mesmo isso é preconceito - Norberto Novais de Lima
ResponderExcluirVal Cabral, eu concordo com a lei. Todo mundo tem os mesmos direitos e deveres.
ResponderExcluirJosé Carlos Fontes
Tem homem que acha que a mulher só é fogão e cama... tadinho, porisso que muitos levam chifes!!!!
ResponderExcluirLuciana
A maior discriminação é nos tratar como sexo frágil,pois a mulher é capaz de fazer o que ela quiser!
ResponderExcluirrenata Araújo de Melo
Qualquer forma de discriminação entre os sexos é pura ignorância e oportunismo.
ResponderExcluirNão entendo porque que o trabalho de uma mulher seja menos valorizado do que o homologo feito pelo homem.Existem diferenças de sensibilidade e emocionais flagrantes, mas que em nada mudam a qualidade do que é feito por um sexo ou outro.
Viva as mulheres e os homens unidos!
Em condições iguais os salários são iguais. Os dados apresentados são quantitativos, não qualitativos. As mulheres vivem em média 7,8 anos a mais que os homens e trabalham 5 anos a menos. Para se ter uma idéia, nas do orçamento das Forças Armadas do Brasil, 83% correspondem a salários. - Otávio Machado
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